A Polícia de Alckmin bate e não pergunta depois.

Foto: blog Escrevinhador
Por Adeir Alves

A manifestação envolvendo a classe média sobre o aumento das tarifas do Transporte Público faz parte do processo democrático, mas toda manifestação, às vezes aparecem do nada alguns baderneiros, portanto, não é o caso para truculenta Polícia de São Paulo pôr o seu despreparo em ação.
 Jornalistas que estavam trabalhando e cobrindo a manifestação de diversos veículos de comunicação, não foram poupados do despreparo da polícia, bala de borracha, spray de pimenta, gás lacrimogêneo - impediram o que rezar a Constituição Federal: a liberdade de imprensa e o direito à informação são requisitos primordiais da democracia e dos princípios republicanos que afere o Estado brasileiro, sobretudo o trabalho jornalístico não pode ser cerceado com a truculência policial.

As prisões de manifestantes, jornalistas e trabalhadores sobre o crime de vandalismo, nos chamam a atenção para os ataques ostensivos e vorazes da Polícia de São Paulo, quanto ao cerceamento à liberdade de expressão e ao direito de manifestar e questionar o contraditório, assuntos como o uso da força bruta da Polícia sobre os contribuintes e a falta de segurança no Estado, é necessário discutir e pressionar o governo conservador de Geraldo Alckmin, no sentido que ele se posicione não da maneira como fez ontem, condenando as manifestações. 

O despreparo e a truculência da Polícia, as prisões sobre o crime de vandalismo, ao mesmo tempo cercear qualquer movimento contra governo - esse trágico episódio envolvendo despreparo da Polícia de São Paulo, talvez possa aumente a popularidade do Governo conservador de Alckmin. 

 É inaceitável impedir as manifestações em prol ao passe livre (tarifa 0), com a truculência policial, sobre a exigência de um transporte ruim – já existe o passe livre para idosos e tarifa especial para estudantes, então, não vemos o porquê o governo Alckmin, resolva essas questões pertinente à classe trabalhadora, sem repressão policial. 

As prisões desnecessárias o cerceamento à liberdade de imprensa e o despreparo da polícia, não pode sobrepor à Constituição Federal, o silêncio de Alckmin, traz á tona e reforça a lembrança do AI-5 (Ato Institucional número 5).

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