Laços pela periferia

Por Adeir Alves

 O futuro de muitas cidades está sendo discutido veementemente por muitos gestores conscientes, sob a importância de que município ou estado queremos para o futuro das novas gerações. 

Os assuntos sob o futuro das cidades brasileiras é pertinente a qualquer sigla partidária que esteja á frente da gestão pública e que tenha comprometimento com o desenvolvimento do município. 

Como criar mecanismo de desenvolvimento em consonância com o Plano Diretor do Município? Como resolver os paradigmas do lixo, saneamento básico, habitação, trânsito, entre outras questões que podem frear o desenvolvimento das elites no futuro, assunto que aflige a elite, só a elite. 

Tanta idéias, tantos palpites sugeridos pela elite, facilitadora de campanha, pra não dizer outra coisa. Que cidade a elite quer ter por esse Brasil a fora? Justo? 

Muitos estão se falando e não se calam, por que não há um laço pelas periferias, antes de começar por cima? Por que não começarmos por baixo, na periferia que sempre está abandonada pelo Poder Público e que nunca se esquece de pagar seus impostos.

Por que não resolver o trânsito nas periferias? 

Por que não resolver a ausência do transporte gratuito nas periferias?

 Por que não resolver a ausência do espaço de lazer e cultural nas periferias?

 Por que não resolver a ausência do espaço esportivo nas periferias?

 Por que não preparar essa comunidade pagadora de imposto para o futuro de seu município? 

Por que não resolver a acessibilidade à saúde dos Jovens Negros, sendo que a maioria reside nas periferias? 

Por que não a construção de uma Câmara Municipal na periferia? 

Por que não materializar e consolidar o desenvolvimento das periferias sob o domínio da revolução educacional, cultural e a saúde democratizada? 

Que cidade você quer para as novas gerações? Pergunta que deveria ser feita aos Presidentes de Bairros, Líderes Comunitários, Promotor Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os Jovens que estão nas entidades esperando um futuro incerto e que só querem ser ouvidos?

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