O maquinista e sua engrenagem:

Adeir Alves 

 É uma questão de grande importância por parte dos contribuintes entenderem o mecanismo de pagamento de impostos e suas transformações em melhorias para comunidade. Para isso vamos compreender o funcionamento do desenvolvimento da máquina pública (Prefeitura) por esse Brasil afora contando uma historinha didática entre o maquinista e os cuidados que ele deve ter com as engrenagens (Secretários) que compõe esse universo. Porém a máquina pública não roda solitária, simultaneamente existe um grupo de engrenagens que, teoricamente faz com que a máquina pública funcione e direcionando-a para a praticidade dos serviços públicos culminando com as necessidades de quem mais precisa dos serviços da referida máquina, o povo.
Quando todas as engrenagens (Esporte, Cultura, Saúde, Educação, Assistência Social, entre outras) rodam ao mesmo tempo, em consonância, tudo vai bem, mas, no entanto quando uma ou outra engrenagem, por um descuido do maquinista (Gestor Público) que deixa de fazer sua devida manutenção como, por exemplo: verificar se está tudo nos conformes, lubrificar, aferir a temperatura e o mais necessário que é perguntar ao povo, nos Bairros da cidade, se eles estão contentes com os serviços das engrenagens ou Secretários no tocante a implantação de políticas públicas (Esporte,Cultura, Saúde, Educação, Assistência Social)? 

Comandar uma máquina pública com todas as engrenagens rodando ao mesmo tempo é fácil, mas quando rodam fora de controle do Gestor, aí não é pra qualquer um, felizmente tem que ter saco roxo para trocar as engrenagens quantas vezes forem possíveis até que o povo esteja satisfeito. 

Na verdade as ações cognitivas do maquinista nutre o conhecimento empírico das engrenagens que são o centro desse universo que envolve os anseios do povo. É evidente que, por um descuido do maquinista, os interesses ambíguos dos Secretários e suas perversas vaidades são na maior parte de seu posicionamento autoritário acima dos interesses públicos - enquanto isso o amigo do maquinista cantava o ditado popular: “quanto mais vazias as engrenagens são, mais barulho elas fazem”, é nesse sentido que todo maquinista por esse imenso Brasil afora tem que ficar atento a esse detalhe importantíssimo. 

Quando as engrenagens não rondam em consonância com as prioridades dos contribuintes, isso pode ser um sinal de alerta e um fator alarmante, entretanto todo maquinista tem que, notoriamente analisar e filtrar o som (descontentamento no Povo) que as engrenagens desgastas podem produzir. Ainda que a vaidade do Secretário seja um preço caro que todo gestor paga no final de seu trajeto (quatro anos). 

 Moral da história: o maquinista tem que ficar atento ao som maléfico que as engrenagens podem produzir ou ele não completa seu percurso.

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