O protagonismo da sociedade civil organizada em defesa da autonomia política de nosso município

Adeir Alves 

A família-imprensa tem sido ao longo da história política de nosso município, uma espécie de instrumento tendencioso que pressiona e manipula o cenário político na direção de seus interesses financeiros, não tenham dúvida? 

Mas antes de seguir com o meu raciocínio, é muito importante que você leitor saiba bem qual é o função da imprensa em nossa pacata saciedade: desde levar informações com precisão à nossa comunidade sobre os fatos verídicos, como também oferecer um conteúdo calcado na pluralidade de informações, sobretudo amparado por um jornalismo ético. 


A liberdade de imprensa não pode e não deve extrapolar os valores que permeiam nossa sociedade. Por isso não podemos aceitar que os interesses escusos de uma única família que mantém o poder de uma imprensa cínica, manipuladora e golpista fabrique um jornalismo como se fosse um partido de oposição aos governos que não atendem seus desejos. 

Evidentemente que em nosso município há um tsunami de informações manipuladas, muitas delas pautadas nas inverdades ocasionadas pela angústia da família-imprensa. Mesmo que sem o consentimento de nossa comunidade, a imprensa assumiu a forma bestial de um poder autoritário, e, todavia esse flagelo tem aglutinado as mesmas razões que alavancam o ódio do órgão imprensa, que coadunam com o discurso da ferrenha oposição, na verdade uma dobradinha das trevas. 

O ódio, a malvadeza com que a imprensa vem agindo deságua em um assunto pertinente que a nossa sociedade não poderá se ausentar dessa responsabilidade: “que imprensa queremos para Guaíra nos próximos anos” – uma riquíssima pauta em defesa da autonomia política de nosso município. Há no entanto um vácuo, uma franqueza no atual governo que condiciona à família-imprensa ancorar-se na falta de ética para disseminar o ódio. 

É preciso então de um discurso profícuo acerca de que imprensa queremos para nossa cidade nos próximos anos, e, para que o sonho se torne realidade, como sempre o protagonismo de nossa sociedade civil organizada será o suporte para pressionar o governo para que ele paute essa frutífera discussão.

Comentários