Os presidentes de partidos voltaram a sonhar, estão batendo asas em direção a novos horizontes

Adeir Alves 

 Os presidentes de partidos que compuseram o grupo do atual prefeito, no período eleitoral foram peças chaves no quebra cabeça que após vencerem as eleições (2012), daria plenos poderes para o atual prefeito comandar a máquina pública, poder que era para ser delegado também a quem foi peça chave na vitória das últimas eleições, o vice-prefeito.


Erguer Guaíra debaixo dos escombros da especulação imobiliária não seria uma simples tarefa, ainda mais com um orçamento público reduzido, e uma matilha de cães vira-latas pertencente à imprensa, dos mais “brabos”, latindo o tempo todo pelo osso do dinheiro público (contratos), evidentemente que seria uma gestão conturbada e de tarefas árduas. 

Com o orçamento reduzido a folha de pagamento do funcionalismo público, a máquina pública ficou engessada, culminando em meteórica redução de investimentos nas áreas de saúde, educação, esporte, assistência social, entre outras ferramentas provenientes da gestão pública, certamente a matilha de vira-latas da imprensa não perdoaria o prefeito. 

 A título de lembrança, nos primeiros anos de gestão, o prefeito realizou inúmeras viagens em buscas de recursos federais e estaduais, cuja somatória era para suprir o déficit no orçamento público e, todavia nutrir o poder de investimentos na cidade. No entanto as viagens renderam-lhe muitos frutos e, um deles foram as 232 casas, via CDHU, que o Deputado Estadual Roberto Engler (PSDB) presenteou nosso município, foi um alívio, um momento de resposta à família guairense, que vinha demonstrando indignação pela demora na construção de casas populares. 

As viagens em buscas de recursos foram muito proveitosas, claro que foram exaustivas, mas pelo outro lado, o lado ruim, a prefeitura ficou sem comando, entretanto uma força monstruosa foi germinada, uma espécie de David Cameron, um pesadelo que cercava a participação dos Presidentes de Partidos e de alguns vereadores da base aliada na gestão pública. 

Foi uma sofrência para os Presidentes de Partidos, excluídos e sem participação nas decisões advindas do prefeito, notoriamente o descontentamento por parte dessa nobre aliança, acendia a fogueira ambígua na gestão, que aumentava com o poder perverso erguido no Paço Municipal por forças maiores. 

O outro lado da moeda, desprezados e sem aproveitamento, os Presidentes de Partidos, com a aproximação das eleições municipais, o ano que vem, voltaram a sonhar, estão simplesmente batendo asas em direção a novos horizontes, só que desta vez sem cair no conto no vigário.

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