Adeir Alves:
Existe uma pauta importante em nosso município, que não pode ser anexada e, muito menos, confinado a inércia e o modismo. A democratização da cultura, na prática, insere-se a comunidade da periferia ao pleno desenvolvimento cultural alimentado pela oferta dos espaços e das atividades culturais; evidentemente que a democratização dos espaços culturais implica no combate a ausência sistemática das ações governamentais - concomitante – germinam-se um estado pleno de desenvolvimento dos devidos territórios em consonância com os anseios e os avanços da cidade.
Nunca é tarde para oferecer aos moradores das regiões periféricas o que é de direito. Nossos vereadores têm o poder para acender esta discussão, na verdade, para democratizar o acesso à cultura nos bairros, é necessário, ainda que tarde, haver um discurso profícuo mediado pelos nobres vereadores e a opinião pública sobre essa importante ferramenta que é a democratização da cultura nos bairros.
Os valores culturais de um povo, para nossa sociedade é, sem dúvida, uma pauta desafiadora que propõe sobrepor às mazelas dos desinteresses e, sobre os anseios da população, muita coisa poderá ser feita.
Quem sabe essa pauta frutífera possa ser regida pelos vereadores nos bairros, junto com nossa comunidade, atendendo as necessidades de cada território e, deste, um documento impetrado pela Casa de Leis, amparado na Lei Orgânica de nosso município no artigo 189 ilustrados nos incisos I, II e III, nada mais do que a Lei de Responsabilidade permite. Um sonho nutrido na vontade popular e realizado pelo prefeito.
Após a elaboração do documento legitimado na necessidade de cada bairro, os nobres vereadores gentilmente, fazendo uso de suas atribuições legais, enviaria ao executivo municipal, norteando-o sobre os males e a ociosidade causado pela escassez dos espaços culturais nos referidos territórios.
“O grande problema da periferia não são as pessoas de lá, e sim a ignorância do sistema que, sem se dar conta, cria os próprios monstros que subvertem-no”.
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