Imagem extraída do blog do Tarso: |
Desde que foi rompido o cordão promíscuo que ligava á prefeitura e a família-imprensa, ergueu das trevas em nosso município uma imprensa raivosa, mequetrefe e sem ética.
Há um vocalismo perverso nas ações manipuladoras impetrado pela falta de ética das famílias que comandam alguns órgãos de imprensas mercenários (jornalões e revistonas). Convenhamos que a história desdenha um círculo vicioso moldado pelas pressões políticas oriundas dos anseios da toda poderosa família-imprensa; um círculo de promiscuidade que sobrepõe os valores éticos e morais que sustentam os pilares da boa política.
Como nunca antes na história presenciamos uma imprensa que, por conta de seu descontentamento pela falta de contratos, tentam desconstruir governo, ataca partidos pequenos que na sua grande maioria são representados pelos mais pobres, contudo temos uma imprensa manca com manobras espúrias.
Não podemos referendar uma imprensa que passa por cima dos valores éticos e morais para na sua tentativa insana, instalar governos que atendam às pressões pelos seus robustos contratos. Cale se o povo e eliminaremos a excelência de sua voz, germinando um estado de mediocridade generalizado!
Note-se que não é só a falta de ética e a sede insaciável pelos contratos que retrocederam o desenvolvimento da cidade, mas o que implica é o fato do desserviço prestado gratuitamente pelos veículos de informações irresponsáveis acender um clima de beligerância entre governo e povo. Entretanto esse cenário dantesco orquestrado pela hegemônica família-imprensa parece não ter fim.
Hoje, portanto, não são só os candidatos que devem passar pelo nosso conceito, mas a forma com que os órgãos de imprensa vem impondo um jornalismo de guerrilha manchando os valores de nossa política, restringindo o direito dos munícipes ter acesso á informação clara e óbvia! O sentimento de ética que é a base de sustentação do bom jornalismo anda esquecido pelo clima fatídico turbinado pela desonestidade intelectual da família-imprensa vendida.
Devemos assumir o propósito que tem levado à morte dos valores éticos do bom jornalismo, como não podemos aceitar sermos vítimas da manipulação da família-imprensa - precisamos reconhecer que temos grandes responsabilidade e poderes para mudar tudo isso. “O filósofo Kant escreveu que existem dois objetivos morais para os homens e que esses objetivos são, para ele, deveres: a felicidade do outro e o aperfeiçoamento de si mesmo”.
Se todos querem uma Guaíra justa, é preciso denunciar os vícios e as seletivas ignomínias da imprensa, renunciar a si mesmo, a nossa cegueira, não podemos dizer que somos justos se não sentimos alegria ao agir de forma justa.
Despeço-me, caro leitor, em minha sã consciência que esse texto traz uma riquíssima reflexão sobre a morte dos valores éticos da imprensa, no entanto, esse tema é complexo por revelar o ciclo de promiscuidade envolvendo a toda poderosa família-imprensa, mesmo assim, não devemos assumir a posição de eternas vítimas do sistema, é preciso reconhecer que temos grande responsabilidade nos caminhos que escolhemos para nossa cidade trilhar.
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