A insistência da pressão popular

Adeir Alves:

Desde que o grupo do prefeito municipal assumiu o comanda da máquina pública, os bairros e os setores públicos não têm recebido a nobre visita (como foi no período eleitoral) de quem pode (e deve) atender o triste clamor da população aos serviços públicos, que funcione com praticidade. 

 No entanto, a ausência do Poder Executivo nos devidos territórios e nas repartições públicas, notoriamente acende-se, contudo, um estado de abandono turbinado pela fragilidade governamental. 

A restrição do Poder Público com a qual as regiões periféricas se confrontam, não apenas como indivíduos isolados da sociedade, da cultura e da política, mas como cidadãos que, um dia, sonharam juntos com uma Guaíra mais justa e igualitária.


A insistência da pressão popular as quais serve o propósito do comprometimento à renuncia do prefeito Zé Eduardo à zona de conforto (o Gabinete) e, sob a ânsia do pensamento crítico: qual é o significado da presença de Zé Eduardo na vida da cidade? É justo entregar a carta de alforria a José Carlos Augusto, anunciando um novo jeito de governar, ao lado do Povo e com o Povo. 

Visitando os bairros e conversando com a comunidade, o Chefe do Executivo conhecerá - de perto - como caminha sua popularidade, Zé Eduardo vai levar um baita susto e, com certeza, sua luta não será mais individual, e sim, coletiva.  Sua presença à frente da prefeitura terá significado: a confiança da família guairense em sua atribuições administrativas. O muro entre governo e governado será, obviamente, destruído com as visitas diárias de Zé Eduardo aos bairros! 

 Um gestor que se prende ao Gabinete sem ao menos entender sua presença no comando da máquina administrativa e, a todo tempo é elogiado pelo conglomerado da imprensa vendida, isso não é bom - é como enterrar o desenvolvimento de Guaíra na estirpe da vaidade política.

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