Que imprensa estamos gestando?

Adeir Alves: 

A cidade está abandonada com buracos por todos os Bairros, na verdade a realidade é uma só, para os munícipes, é um Deus nos acuda transitar pelas ruas e avenidas e, para piorar, a sujeira e a falta de manutenção nas sarjetas e guias - impulsionam o município para uma situação muito desconfortável, como nunca antes na história presenciamos Guaíra tão mal cuidada. 

Nos territórios, a ausência de nossas autoridades do executivo e legislativo, todavia, demostram à falta de comprometimento com os investimentos públicos, emergindo um estado percussor do desgaste social e político, proveniente da omissão por parte dos órgãos de imprensa vendidos que, por valores éticos e morais, deveriam servir aos princípios básicos de nossa comunidade e não aos interesses do governo
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 Guaíra a esmo sob a égide de um jornalismo assustador e ganancioso (claro que, convenhamos, há muitos jornalistas bons, como também tem aqueles que todos conhecem, os gananciosos), no entanto, pensando criticamente (“pega a visão”): que cidade deixaremos para as novas gerações, e que imprensa estamos gestando? "Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição”, Mahatma Gandhi (1869-1948). 

Eu acredito que é possível corrigir esse erro e eliminar uma ameaça ao desenvolvimento de nossa sociedade próspera, claro que temos que, antes de tudo, objetivar uma sociedade crítica moldada nos valores e pensamentos humanistas, e não nos repetidores da leitura impetrada nos desejos espúrio dos veículos de imprensa. 

Não é admissível, para os pagadores de impostos, ver o dinheiro do erário público indo ao ralo, alimentando os donos e donas da mídia e, ao mesmo tempo, conviver com escassez de médicos e remédios, ruas e avenidas em estados caóticos, as praças e quadras esportivas sem a devida manutenção, o trânsito um caos, a tão sonhada faculdade que recebeu robustos investimentos públicos e que, hoje, o que há, um prédio abandonado, o novo bairro industrial foi apenas um sonho de palanque, os programas habitacionais, as políticas públicas para o funcionalismo público, a presença do prefeito e vice nos bairros e nos setores públicos, enfim, tudo isso deveria ser de interesses da imprensa, mas, no entanto, é notório a omissão por parte desta. As festas, como a do peão, carnaval, entre outras, têm ganhado grandes destaques e repercussão nos veículos de comunicação. 

 É tudo uma questão de analisar criticamente o binômio “imprensa-governos”, e o porquê os modos operantes orquestrados pelos órgãos jornalísticos econômicos deságuam sempre no “pão e circo” e não nos problemas do município. Dito isso, é provável como o passar do tempo, sob o silêncio da família guairense, nossas forças políticas serão forçadas a serem direcionadas aos negócios econômicos voltados a bel prazer das famílias que controlam os jornalões e as rádios fuleiras. Na verdade, a imprensa, por sua vez, deve estar desprovida de ações politiqueiras e descolada dos recursos públicos!

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