O diálogo auspicioso entre Zé Carlos e Zé Eduardo que pode render-lhes à reeleição do grupo

Adeir Alves: 

 Com ¼ do Orçamento Público destinado à Pasta de Educação Municipal, e isso, o ano passado, quase 200 milhões” o Sistema Educacional poderia ter passado por grandes transformações do que, no último ano de Administração Pública, climatizar as salas de aulas, e potencializando a publicidade em face à distribuição de uniformes. 

 O Trânsito na entrada e saída das Creches e Escolas municipais está totalmente apagado, um verdadeiro caos: as faixas no asfalto indicando pare e as faixas para atravessar de um lado para o outro, que são, no entanto, muito importante para garantir a segurança dos condutores de veículos, ciclistas, educadores e os responsáveis pelas crianças e adolescentes, há tempos não veem uma tinta, isso não é bom para a popularidade de Zé Eduardo. 


 Para ilustrar o assunto: O Centro de Educação Infantil, Josefina Rawagnani Caligaris, precisa rever estes cuidados nessas questões ressaltadas acima no texto, na entrada e saída desta, bem como nos outros Centros de Educação Infantil; quem sabe uma injeção de políticas de caprichos nessa área sob a aplicação do dinheiro público, na modelação e reestruturação do Trânsito como um todo. 

 Para resolver todos esses problemas, Zé Eduardo precisa renunciar à zona de conforto (o Gabinete) e visitar as Escolas e Creches, conversando como os professores, acompanhando e participando do trabalho realizado por estas, é o Governo presente no Sistema Educacional. 

 Investir no Trânsito, principalmente na entrada e saída de Creches e Escolas, é cuidar da cidade, é garantir o direito à segurança. A título de esclarecimento: “O artigo 320 do Código de Transito Brasileiro (CTB) deixa bem claro que a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e Educação de Trânsito”. 

 A Gestão Pública tem o dever ético de promover junto ao Sistema Educacional à obrigatoriedade de políticas públicas referentes à Educação para o trânsito dentro do contexto administrativo. “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o Mundo. Nelson Mandela”. 

 Quem tem a nobre prerrogativa de fiscalizar e propor políticas à estrutura da Educação de nossa cidade, são os Parlamentares, mas o quê esperar de uma Câmara que debate muito sobre buracos no asfalto e menos sobre Políticas Educacionais; na verdade algo não está compatível com o contexto social do Município entre as forças legisladoras!? 

 O Vice-Prefeito Renato César Moreira tem se esforçado, mas não têm logrado êxito em suas atribuições junto à referida Pasta. 

 Falta coragem ao Zé Eduardo para fazer a coisa certa. Governando desde o início de seu mandato, sob baixa popularidade, o quê, entretanto pode ser feito para resolver o distanciamento entre Governo e Governandos: trazer seu sucessor para ajudá-lo a guiar a Máquina Pública, extinguindo a inócua função de Chefia de Gabinete (fim ao filtro entre o Prefeito e a comunidade) e, ao mesmo tempo, empossar quem tem experiência e conhecimento técnico e político para erguer e colocar a Educação Municipal nos trilhos, José Carlos Augusto (líder do DEM no Governo) e responsável pelo Setor de Obras, é o nome que vai consertar e subir a baixa popularidade de Zé Eduardo, ao assumir o comando da Pasta da Educação. 

 Não é novidade para os munícipes, que o responsável pelo Setor de Obras, é a peça importante do Governo, pois, trabalhando em silêncio, vem resolvendo todos os problemas referentes à comunidade. 

 Por ser professor de formação, vereador e prefeito por duas vezes, Zé Carlos têm conhecimento e tempo integral para fazer os despachos na própria Secretaria, ou seja, os dois períodos (manhã e a tarde) dedicados exclusivamente, para cuidar da Educação de nosso município e, portanto, com a profícua troca entre Secretários, Zé Carlos não seria mais apenas um objeto de grupo, mas um sujeito da história política do município, enquanto isso, Zé Eduardo prepara seu terreno para reeleição. 

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré

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