Adeir Alves:
Nas últimas décadas, de lá pra cá, Guaíra cresceu muito impulsionada pela especulação imobiliária, que, no entanto, acelerou o crescimento de novos Bairros, levando ao aumento frequente do consumo e uso de água necessitando de robustos investimentos em reservatórios e novos poços profundos.
Entretanto, em tempos de estiagem, nossa Guaíra sofre com a falta de água e, isso, não e de hoje, o problema é velho e de conhecimento de nossas autoridades. Atualmente os moradores dos Bairros têm sido penalizados pela escassez desse bem público, a água.
Recentemente o “Programa Hora da Notícia”, criado próximo às eleições municipais, gravou uma matéria absurda, que está sendo vinculando nas redes sociais, às margens do Ribeirão do Jardim, mostrando o quanto está baixo o nível da água; contudo, a entrevista com os representantes da Autarquia, sob o domínio de um apresentador que mais parece um moleque de recado do prefeito destacou e frisou o baixo volume da água e, diante disso, pediu à população que economize água, como se a culpa fosse dos moradores pela inércia das forças governamentais.
A nossa comunidade não pode ser penalizada pela falta de investimento do governo em construção de poços, principalmente onde o crescimento territorial está em maior área no lado oeste da cidade e nas proximidades do Bairro Reinaldo Stein.
A estiagem e o consumo de água contribui e preconiza a seca, e isso é uma equação que todo gestor público eficiente e visionário ao assumir o comado da prefeitura tem que ter conhecimento do resultado desta, para que a população não sofra, por isso o grupo o atual prefeito foi eleito para mostrar resolutividades nestas questões.
Na verdade, nos últimos três anos e meio, não houve grandes investimentos em obras como reservatórios e poços profundos, que é necessária em razão da proporção que Guaíra vem sustendo com seu aparato territorial; culpar os contribuintes pela inoperância do prefeito é um erro grave!
A falta de água nos territórios é um sinal de que a nossa população precisa participar da vida ativa do governo, contribuindo e apontando os erros, para não assumir a culpa!
O clima em nossa região é o mesmo das cidades circunvizinhas, que não convivem com esse sofrimento em tempos de seca!?
Talvez precisássemos de um gestor que pensasse em um projeto para resolver essa questão a médio e longo prazo, e não só com medidas paliativas, pois foi permitido um crescimento desordenado da cidade, mas não houve a preocupação com esta da água, nem com a questão da mobilidade urbana. Já que esta questão da água entra ano e sai ano e nesta mesma época acontece isso, ou seja, falta planejamento. A culpa é todos que passaram pela administração nos últimos anos e não resolveram.
Quiçá o próximo prefeito possa resolver essa questão e amenizar o sofrimento da população pagadora de impostos, que espera que a solução não caia apenas do céu.
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré
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