Por que devemos continuar acreditando em nossos políticos?

Adeir Alves: 

 Como vamos convencer nossos filhos de que vale apena sonhar com um mundo melhor impulsionado pelo poder do voto e da classe política honesta, se estamos muito tristes e desacreditados com os últimos acontecimentos envolvendo os homens públicos, principalmente em nossa Guaíra. 

Recentemente, em nosso município, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), efetuou a prisão do vice-prefeito Renato Cesar Moreira (Cidadania) e de outras nove (09) pessoas que supostamente estariam envolvidas, segundo os Promotores, em uma organização criminosa. Nossa cidade foi, no entanto, notícia ruim pelo Brasil a fora, como nunca antes! 

 Ainda sob o curso da Operação, o egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), afastou o Prefeito José Eduardo Conscrato Lelis (PSDB) de suas atribuições públicas, em investigações de supostos desvios de verbas na prefeitura. Porém, toda essa investigação guiada pelo colendo órgão especializado de Promotores, nunca antes havia acontecido na história política de Guaíra, desde sua emancipação; entretanto, decretar a prisão de agentes políticos e afastá-los de suas funções públicas é, para nós, que sempre acreditamos na política do Governo certo, uma decepção aos valores inerentes à política municipal.

 “E que todo esse terreno inóspito pavimentado na deslealdade, na deselegância dos governos para com os governados, na mão única dos abusos do dinheiro público, por assim dizer, não arrefeça o gosto pela soberania do voto”. Tudo fica mais difícil quando a imprensa vendida oculta e opera à margem das influências culturais, econômicas e de classes sociais. 

 Também na manhã de ontem, terça-feira (22), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em sua casa, o MP da Polícia Civil prendeu o Prefeito Marcelo Crivella (Republicano) e mais cinco (05) pessoas, sob a suposta acusação de existência de um “QG da Propina" na administração municipal. 

Todos esses acontecimentos pífios atingindo os políticos, contudo, corrobora para que toda a sociedade, a meu ver, estejam (é claro) tão descrentes e desanimadas pela política. 

Então, eu pergunto a vocês leitores desse humilde blog: Como podemos convencer nossos filhos de que, apesar desses acontecimentos fatídicos que têm manchado a biografia de grupos políticos, eles podem acreditar no voto como mudança de comportamentos éticos e honestos das classes políticas?

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