Adeir Alves:
Desde que foi deflagrada a Operação Golpe Baixo ( Esporte) e Hamelin (Limpeza Pública) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) atuante na comarca de Franca, sobre um suposto esquema de desvio de verbas públicas na prefeitura, a imprensa tem mantido o silêncio e mudado o foco de seu discurso mesquinho.
No entanto, a força tarefa conduzida pelo grupo de promotores pertencentes ao Órgão de Combate ao Crime Organizado, na ocasião decretou a prisão temporária de políticos, secretários, empresários e concomitante, afastou dois servidores e o Prefeito Municipal de sua atribuições públicas.
A imprensa, no que tange os valores éticos, por sua vez, deve combater veemente essa prática corrosiva ao erário público e junto com a sociedade Guairense erguer a bandeira da Justiça contra a corrupção e a favor dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade ressaltada nas prerrogativas do artigo 37 da Constituição Federal (CF).
Na verdade o que estamos presenciando é estranho aos olhos da moralidade: Os donos da imprensa vêm negando (e não é de hoje) os fatos inerentes à nossa comunidade, (é claro) por conta de seus robustos contratos como o Pode Público. Como os falsos arautos da moralidade são mesquinhos!
O não apoio ao combate às supostas práticas ilícitas apontadas pela força tarefa de Promotores (GAECO – Franca/sp) em nosso município e o apoio incondicional ao Tratoraço, que vai acontecer este mês, dia 07/01, contra o aumento do ICMS, e isso, no entanto, demostra o desserviço e a falta de comprometimento com a sociedade pagadora de impostos, por parte dos Jornalões, Revistas e Radio.
Contudo, a imprensa é rápida para exaltar e bajular os que financiam seu estado de promiscuidade, e lenta para reconhecer a inoperância que a corrupção causa na vida dos mais pobres.
“Só é livre quem pensa e age por si mesmo e acredita que há esperança na pressão social, e que esta pode mudar o comportamento da classe política”.
Em nossa cidade, porém o contexto político arranhado por impunidades e a miopia dos órgãos de imprensa mercenários, têm sido desanimador!
Veladamente, creio eu, não são poucos, mas muitos são os decepcionados que, ávidos, anseiam romper esse campo fértil de injustiças.
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