A inversão de valores e os interesses escusos da família imprensa

Adeir Alves: 


 “O nascimento de uma sociedade crítica é a condição profícua para nutrir a liberdade de pensamentos na escolha de governos sem que esta seja moldada  pela inversão de valores e, concomitante, alavancar a tão sonhada mudança de comportamento na classe política mal-intencionada.”

 Em nosso município, não é de hoje, há quase um século, a imprensa vem prestando gratuitamente, um desserviço à sociedade guairense sob o manto putrefato da inversão de valores. Dito isso, basta ler os Jornalões e ouvir as Rádios que mantem contratos com o Poder Público, para contestarmos a insolência e a estupidez dos palradores mentirosos. 

Na verdade, enquanto as regiões periféricas estão sendo esquecidas pelas autoridades competentes, a família imprensa dita às regras de como será o quadro político-administrativo, se assim ocorrer novas eleições. A imprensa deveria ser livre dos grilhões políticos e servir à nossa comunidade, informando-a dos acontecimentos, dos gastos desnecessários com erário público, mas, entretanto, defende (é claro! ) seus interesses escusos. 

No entanto analisando o processo histórico das disputas eleitorais, nos remetem ao pensamento crítico de que, toda a glória na eleição passada foi reservada ao seu candidato ao qual está sendo investigado pelo GAECO ( Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) - portanto - justamente essa mesma imprensa que, ontem, vociferou palavras de ordem contra a corrupção, são as mesmas que funestamente mentem e manipulam informações à custa de seu bel-prazer. 

Com a omissão por parte dos órgãos de imprensa vendidos, os bairros estão à mercê da inércia e, com isso, omitem-se a uma situação desfavorável aos contribuintes no tocante ao serviço público eficiente; e, na contra mão do bom senso, a matilha indômita da família imprensa tenta desconstruir o trabalho da justiça, enaltecendo os investigado pelo GAECO, ou seja, há uma sustentação infame da inversão de valores aos olhos da sociedade ávida por justiça. 

“E, ainda que estejamos, inconscientemente, assistindo ao teatro dantesco orquestrado pela imprensa, as flores dos bairros hão de florir”! 

Recentemente a imprensa anunciou com ênfase, a troca de iluminação no centro da cidade, foi uma festa, enquanto a pracinha do bairro Cecap (Av. 19-D região periférica) continua com a iluminação danificada, dificultando a vida dos moradores; por mais essa, a imprensa não nos representa! 

 O ciclo vicioso que serpenteia os proprietários (as) de imprensa e grupos políticos é, contudo, um caminho inóspito e corrosivo ao crescimento da cidade, pois uma parte do dinheiro arrecadado dos impostos são gastos desnecessariamente com contratos de agências de publicidade. 

A titulo de conhecimento, o Diário Oficial, criado com o objetivo de divulgar os atos e fatos da Prefeitura, proporciona economia aos cofres públicos, todavia, sepulta, de vez, os maus hábitos dos meios de comunicação acostumados a viverem à custa do dinheiro público.

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