GOLPE BAIXO, OLIMPÍADAS E O FUTURO DO ESPORTE GUAIRENSE

Por Camilo Prata, nas redes sociais: 

 Estamos assistindo pela TV a mais Olimpíada, desta vez realizada em Tokyo, no Japão. Vemos judocas, boxeadores e lutadores de Taekwondo representando nosso país na competição. E, como todos sabem, existem juízes que estão ali, lado a lado, para apontar, apontar alguma atitude fora das regras. E em se tratando de luta, acabamos lembrando do Golpe Baixo, que é considerado uma jogada desleal, fora das regras não permitidas e sempre é combatida pelo juiz ou fiscal daquela competição. A expressão também pode ser usada para falar de uma traição, atitude ética duvidosa com outra pessoa. 

 Em 9 de dezembro de 2020, o Ministério Público do Estado de São Paulo, em atuação conjunta do Setor de Competência Originária e do GAECO, deflagrou em Guaíra a Operação Golpe Baixo, que apurou indícios de irregularidades em licitações e contratações na área de Esporte na prefeitura municipal de Guaíra. Um golpe baixo é o mesmo que uma jogada desleal, fora das regras, não permitida. A expressão também pode ser usada para falar de uma traição, atitude ética duvidosa com outra pessoa. 

 No caso da Operação Golpe Baixo, os promotores que detectaram a “jogada desleal” mediante uma delação premiada estão analisando a documentação para oferecer a denúncia contra possíveis envolvidos. Cada qual possui o direito à ampla defesa. Do outro lado da mesa, existe o juiz, como acontece nas lutas na Olimpíada, que irá definir se houve crime e serão penalidades aos participantes deste jogo. Seja qual for o resultado, afirmar que se tratou de um Golpe, é o mesmo que desconhecer que como no Esporte, na vida pública também existem regras e devem ser seguidas. Do lado de cá, vivemos a expectativa que o Esporte de Guaíra possa voltar a brilhar e, quem sabe, formar atletas e cidadãos.

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