Adeir Alves:
As eleições já não são mais as mesmas, como nos tempos de nossos avós, que contavam suas estórias, onde havia respeito entre os grupos políticos: o derrotado nas urnas, há época, parabeniza o vencedor e deseja-lhe sucesso.
Hoje, porém, o que estamos presenciando, é uma política de ataques, de ódio cujo objetivo é minar o adversário, ou seja, vencer o pleito a todo custo. “Idolatraram-se um estado purulento orquestrado pelos falsos arautos da moralidade, é obvio a incapacidade da autocrítica em relação ao que se lê e ouve”!
A política sem paixão: A política do ódio e do ataque tem imperado nesta eleição (potencializada nas redes sociais) porque há uma motivação pusilânime e financiada a fim transformar a ovelha em lobo; na verdade, tudo tem um preço: a centralização do poder na mão de um governo iletrado e autoritário. É essa deselegância em face ao abuso da máquina pública, que acaba, por assim dizer, com admiração não pelo brilho da ética e, sim, pelo morte dos valores éticos.
Pega a visão: Enquanto um candidato é atacado pelo marqueteiro insosso, o outro, que paga, é elogiado constantemente; até quando esse cenário fúnebre vai continuar no município? A ética é um conjunto de valores e princípios que, a meu ver, deveria nortear os grupos políticos.
Na verdade, o político que está sendo massacrado pelo marqueteiro financiado é, contudo, pessoa que convive em nosso meio e faz parte da estirpe de nossa cidade, por isso devemos nos opor a essa causa desonrosa.
A família do candidato a prefeito (esposa e filhos) sofrem com as avalanches de ignomínias desferidas pelo mercenário.
Entretanto, parece que já assistimos a esse filme antes. Convenhamos, aqueles que, hoje, mais vociferam a favor da moralidade e da ética são os mesmos hipócritas de ontem; olha o que aconteceu com um Jornalão criado às vésperas das últimas eleições, que culminou com a cassação da chapa de uma coligação, ou seja, o feitiço virou contra o feiticeiro.
Você, eleitor, pode dar um basta a tudo isso no dia 03 de outubro. É claro, se quiser!
Comentários