A política de profissão e a política de vocação

Imagem ilustrativa, retirada da internet: 
Adeir Alves: 

Há políticos que ingressam na vida pública, interessados nos salários e se apropriarem das repetições públicas, empregando seus familiares. 

O político que tem a vocação pulsando em suas veias contempla à sua cidade com projetos que vão ao encontro da comunidade. Trouxe esse assunto sobre o político de profissão e o político de vocação para despertar o senso crítico dos leitores desse humilde blog, acerca do perigo que é eleger um candidato ao cargo público, que almeja a uma profissão custeada pelo dinheiro público. 

 Para que haja êxito na boa política e no bom uso do dinheiro público, é importante que toda a sociedade participe ativamente da vida política de seu município (democracia participativa), - sobretudo – compreendendo o funcionamento de como os políticos mantêm influência no governo. Portanto, não há mais espaço para os discursos sórdidos ensejados pelos políticos que querem fazer da política um meio de negócio. 

A ética é um conjunto de princípios e valores que norteiam a sociedade, e esta no período eleitoral, sempre está presente na fala dos falsos arautos da moralidade. Na verdade as promessas enfatizadas nos palanques seduzem os eleitores e, estes por sua vez, acreditando que fez a escolha certa (pronto!) elegem, em muitos casos, pessoas que não têm compromisso com suas atribuições,  e sim como seu bolso. 

 “Na visão de Aristóteles, o bom cidadão, formado pelas leis, têm que ser um homem de bem e realizar todas as suas possibilidades humanas, conhecendo a liberdade política de obedecer e mandar possibilitando ao acesso aos diversos poderes de Estado”. 

O político, ardiloso, que faz da política profissão, seja no Legislativo ou Executivo conduz à estrutura pública a seu bel prazer destruindo os valores e impondo uma estado improfícuo entre governo e governados. Mas como identificar um político mentiroso? É muito fácil, explico: 

Basta ir à feira de todos os domingos de sua cidade, que lá está o Pinóquio presente entre os comerciantes e os feirantes prometendo o mundo e o fundo. Nas partidas amadoras de futebol, nos barezinhos das regiões periféricas, entre outros lugares. 

Sem projetos aprovados e sem força política, lá está o danadinho nas redes sociais, esbanjando hipocrisia como os dizeres: ”Sempre ao lado do povo”. Pelo outro lado, seus parentes, filhos e o cônjuge, estão enfiados nas repartições públicas recebendo aos altos salários, comprometendo a folha de pagamento das prefeituras.

Quiçá as pessoas que têm a nobre vocação nata em suas vidas fizessem mais parte da vida política e social de suas cidades, com certeza a situação poderia ser bem melhor. É desanimado compreender que há políticos de vários partidos explorando o mesmo problema e nunca resolvendo para, assim, continuarem no poder. 

Primeiro os interesses próprios, depois se der tempo, o do povo. Exemplo disso é a habitação que quase vinte anos e nada de casa, apenas loteamentos e mais loteamentos, uma verdadeira especulação imobiliária, onde quem paga o pato é a população mais carente,  pagando  aluguéis caríssimos. Terrenos a preço de ouro. 

Uma verdadeira farra que nem um político resolve, apenas empurra com a barriga. O povo, coitado do povo, sofre com isso! Até quando ficaremos reféns dessa política fúnebre? 

 E, na sua cidade, há políticos assim?

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