Câmara Municipal realizou um contrato de R$ 100.447,44 com Rádio Cultura

O Diário Oficial Eletrônico, na data de 26 de junho deste ano (edição 1603) tornou público, conforme reza à Lei de Acesso à Informação (Lei Federal nº12.527), o contrato entre a Rádio Cultura e a Câmara Municipal, cujo valor é de R$ 100.447,44 referente à data de 18/06/2022 a 17/06/2023. 

O documento selado entre a Casa Legislativa e o Veículo de Imprensa, no entanto, é custeado com o dinheiro público. 

 A título de esclarecimento, todos os anos a Prefeitura envia um valor extraído de seu orçamento ao Poder Legislativo, para a manutenção e despesas – contudo - no final dos trabalhos, é de costume o Parlamento devolver o que sobrou do erário público ao Paço Municipal, para ser investido na cidade. 

 A Câmara de Vereadores têm seu site (www.camaraguaira.com.br) e, nesta plataforma, constam todas as informações referentes à folha de pagamento dos funcionários, o trabalho dos Parlamentares e os gastos atribuídos às despesas da Casa de Leis, como também há uma linha de transmissão que permita à sociedade assistir às Sessões em tempo real, por isso, não precisa desse robusto contrato; a meu ver, ainda, é desnecessário! 

 Contudo, toda essa somatória, envolvendo esse contrato, ao final de quatro (04) anos, poderá chegar a quase meio milhão, que investido na população e na cidade, é fazer o certo, devolver os impostos – na forma de políticas públicas - à sociedade com responsabilidade e competência. 

 Um dinheiro que poderia ser investido em saúde, educação, cultura, assistência social, esporte, lazer, limpeza pública, entre outras áreas do setor público. Também poderia ser usado para contratar uma auditoria para saber a real situação da nossa Santa Casa. 

 Enfim, opções para usar esses mais R$ 100.000,00 não falta, ao invés de investir em único meio de comunicação que não traz retorno algum para a população em termos de melhor qualidade de vida de nossa sociedade. 

No entanto, o  que a Câmara  poderia fazer é cobrar do Poder Público a volta das Associações de Bairros, reuniões com lideranças comunitárias, clubes de serviços, líderes religiosos, OAB, Conselhos Municipais e outros, ai estaria mais próximo a nossa comunidade levando o que ocorre de fato, e sabendo quais os reais problemas e necessidades de nossa cidade. 

 E também fiscalizando o Poder Executivo que é uma de suas prerrogativas, não deixando o Executivo fazer da Prefeitura uma possível extensão de seus interesses particulares.




 “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré

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