Como nunca antes na história de nosso município tivera um vice-prefeito inócuo em suas ações políticas, longe de seu Povo, desconhecido pelo setor público.
“A ausência e a inoperância da classe política são, entretanto, valores que não estão adequados aos modos operantes do funcionamento da máquina pública, ou seja, a vocação política, a solidariedade, a consciência cívica e o legado histórico é substituídos pelos interesse individuais - nutrindo uma relação de desconfiança entre governo e governados”
Desde que o prefeito Antônio Manoel da Silva Júnior (MDB) assumiu o comando da prefeitura, José Carlos Soares (MDB), o vice-prefeito, não tem aparecido nos eventos e, muito menos, nas repartições públicas; portanto, essa invisibilidade, tudo indica e sinaliza para a sua despedida da vida pública.
O político Emedebista foi à peça essencial para que a “Coligação Respeito e Amor por Guaíra” conquistasse a vitória na última eleição; o sucesso na inciativa e o discurso ecoado sob o slogan “filho de Guaíra”, Soares seduziu o eleitorado, que estava, até então, desconfiados de seus representantes, após a realização da “Operação Golpe Baixo”.
Enquanto o prefeito é ovacionado pelo serpentário da imprensa, seu sucessor é escondido “a sete chaves”; solitário, em uma pequena sala na prefeitura, Soares, que tivera participação ativa no último pleito, encontra- se totalmente isolado, perdendo apoio de sua base.
Todavia, José Carlos Soares pode virar o jogo a seu favou usando a mesma estratégia dos ex-vice-prefeitos: Denir Ferreira dos Santos e Renato César Moreira, que, há época, deixaram seus cargos e assumiram secretárias enxugando a prefeitura. Teríamos aí no mínimo uma economia anual de mais 100 mil reais com o vice-prefeito conduzindo uma pasta. Dinheiro esse que poderia ser revertido na saúde, educação, assistência social e outras áreas.
Administrando uma repartição, o atual vice-prefeito, no entanto, assume a posição, no Governo, de quem luta para não ser um objeto de grupo, mas um sujeito da história política de Guaíra.
Sem contar que poderia mostrar toda a sua experiência adquirida na iniciativa privada agora na esfera pública, contribuindo para uma cidade de gente que voltaria a sorrir de verdade. Justificar seu salário e potencializando a folha de pagamento, o sucessor de Junão, com certeza, brinda a confiança da família Guairense, projetando seu arrefecido nome para a próxima eleição.
Mas o que vemos é um vice-prefeito deixado de lado, e também que não demostrado interesse e compromisso com a cidade.
No último dia 07/09 quando foi realizado ato cívico da independência, nem o prefeito nem o vice-prefeito participou do hasteamento das bandeiras, fato estranho, pois um deles deveriam estar presente mostrando todo o seu comprometimento com o ato cívico e amor à pátria e a cidade, mas não, preferiram estar em outros compromissos particulares que não sabemos quais eram. Caso o prefeito não pudesse estar, como não esteve o vice-prefeito tinha que tê-lo representando, mas não o fez.
Enfim, já vimos que tivemos dois vice-prefeitos anteriores que colocaram seus nomes em jogo assumindo uma secretaria no tempo que ficaram como servidores e deram sua contribuição a nossa cidade, além da economia que trouxeras aos cofres públicos.
Esperamos que o nosso ilustre vice-prefeito seja mais proativo e assuma um braço na Gestão e faça um bom trabalho em prol de nossa cidade, bem como proporcione economia aos cofres públicos. Visto que recebe uma quantia de R$7608,96, e, como secretário, estaria contribuindo diretamente - contudo - como não teria de pagar outra pessoa para assumir esta pasta, traria a economia que mencionamos.
Por fim, alguém aí viu o Vice-Prefeito, sabe onde ele está?
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré
Foto: Estadão
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