Uma sociedade refém do mau jornalismo

Adeir Alves: 

Ontem, no texto “De face em face, o Povo oferece a outra face a Junão”, eu apontei (fotos) a falta de zelo com as praças e quadras em nosso município; hoje, escrevi um singelo texto sobre como os órgãos de imprensas operam à margem de seus interesses ambíguos.

O abandono dos espaços públicos é um assunto que não tem sido denunciado pelos órgãos de imprensa. Infelizmente, a comunidade pagadora de impostos está refém de uma imprensa inofensiva, que gasta seu precioso tempo defendendo e manipulando informações em detrimento ao interesse do governo.

A imprensa exerce um papel ético fundamental no direcionamento da administração pública, seguindo os princípios guiados pelo “Artigo 37 de nossa Constituição”. Entretanto, como podemos observar, os acordos consolidados entre os donos de veículos de imprensa e órgãos públicos evidenciam uma cidade moldada por mentiras.

 É nesse cenário fúnebre montado entre a imprensa e grupos políticos que vivenciamos  a fragilidade nos setores públicos e, isso por sua vez,  afeta  principalmente os mais pobres, que dependem das ações governamentais. 

A falta de comprometimento das forças representativas no trato com a coisa pública revela um descontrole   da imprensa nas verbas publicitárias. Portanto, ao ler o conteúdo fabricado pela imprensa sensacionalista, é necessário aguçar o senso crítico frente à manipulação. Caro leitor, é fundamental filtrar  informações verdadeiras e distorcidas para não cair em julgamentos equivocados, odiando as pessoas honestas e idolatrando os maus! 

"A deselegância da imprensa sem ética fere todos os princípios norteadores do código do jornalismo, infelizmente!" 

É essencial que a imprensa assuma um compromisso sério com a verdade e com o interesse público, trazendo à tona as questões relevantes para o convívio da sociedade, como o abandono das praças e quadras em nosso município. 

Os veículos de imprensa têm o poder de conscientizar a população e de pressionar por mudanças positivas na gestão pública, garantindo que os recursos sejam direcionados para o bem da comunidade. 

No entanto,  os cidadãos devem participar ativamente da vida política e fiscalizar o trabalho do Legislativo, cobrando transparência e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos. 

Uma sociedade crítica e participativa é a esperança para superar os desafios causados pelo mau jornalismo e pela falta de comprometimento com a família Guairense.

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