Jornal erra ao afirmar que José Carlos administrou a maior verba da história

Fonte: www.novositeprefeituraguaira.com
Balancete mostra o valor que o prefeito Sérgio de Mello administrou em 2008: R$ 69,7 milhões; um recorde histórico.

O balancete de 2009 - o prefeito José Carlos administrou até novembro R$ 63,1 milhões: R$ 6,5 milhões a menos

Matéria veiculada por um jornal de Guaíra na quinta-feira da semana passada (10 de dezembro) afirma equivocadamente que o prefeito José Carlos Augusto teria administrado a maior verba da história do município, incluindo no total todos os recursos de convênios federais e estaduais. O jornal errou. Conforme mostram os documentos acima a maior verba da história do município foi administrada pela gestão anterior, então conduzida pelo prefeito Sérgio de Mello. No ano passado, último período de administração de Mello, foi administrado o montante de R$ 69.766.915,70, reais contra os atuais (deste ano, 2009) R$ 63.190.185,89 administrados pelo prefeito José Carlos Augusto e contabilizados até o mês de novembro. A diferença para menos é de R$ 6.576.729,81. Ou seja, em 2008, o então prefeito Sérgio de Mello administrou - ele sim - a maior verba da história do município. O dinheiro, mesmo represetando R$ 6,5 milhões a mais do que teve o prefeito José Carlos Augusto este ano, não fui suficiente para que a gestão passada apresentasse realizações que convencessem a população. Então candidato a reeleição, Mello perdeu a disputa.

A matéria do mesmo jornal comete outro equívoco quando afirma que foram deixados em caixa pela gestão anterior R$ 7 milhões. Por razões desconhecidas, a citada reportagem não revelou que desse montante quase R$ 3 milhões (2.848.268,53) eram destinados ao pagameno de restos a pagar (compromissos assumidos) da gestão anterior; ou seja, quase metade dos “recursos deixados” já tinham fim específico e não puderam ser utilizados de outra forma pela gestão que assumiu o município em janeiro. As falhas da reportagem não páram por aí. Dos R$ 4.151.731,47 reais restantes (descontados os R$ 2,8 mihões de restos a pagar) cerca de R$ 1,5 milhão deveriam ficar reservados a adimplementos de serviços ,casos os recursos dos convênios federais e estaduais celebrados com o município não fossem honrados, obrigação disposta na Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso quer dizer dos “festejados” R$ 7 milhões “deixados” pela administração anterior, R$ 2,8 milhões eram na verdade restos a pagar e outros R$ 1,5 milhão, por determinação legal, precisaram ficar reservados para cobrir eventuais suspensões de repasses federais e estaduais.
Conforme ainda demonstram os documentos apresentados pelo Paço Municipal, o valor do orçamento deste ano é relativo ao período que vai até o dia 31 de novembro de 2009, ainda em fechamento, podendo estar sujeito a alterações. Os dados referem-se à contabilidade da prefeitura, sendo excluídos o DEAGUA e também o Fundo Municipal de Previdência dos Servidores Públicos.
Caso a arrecadação do mês de dezembro seja igual a do mês anterior o que é bastante provável-a verba pública administrada neste ano (2009) seria de R$ 68.670.684,70 reais; número que apresentaria uma diminuição de R$ 1.098.231,00 em relação ao valor que foi administrado pelo prefeito Sérgio de Mello.
O governo guairense ressalta ainda que é importante lembrar que do total do orçamento, R$ 1.250.000,00 são destinados à Câmara Municipal e ainda são destinados, por força legal, 15% à Saúde e 25% à Educação; o restante é distribuído entre as demais áreas da administração pública, incluindo a folha de pagamento dos funcionários públicos. Por fim, em sua reportagem carregada de equívocos e falhas básicas de análise técnico-orçamentária, o jornal não considerou a inflação acumulada do ano passado para este ano, que fechou em torno de 5%, somado ao reajuste salarial da folha de pagamento, o que impactou diretamente no orçamento público. Para o prefeito José Carlos Augusto, a análise sobre planilhas do orçamento público deve ser feita com responsabilidade e profissinalismo. “Visões amadoras sobre números complexos podem gerar distorções que , evidentemene, não correspondem à realidade”, declarou o chefe do executivo.

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