DE OLHO NO ARREPENDIMENTO OU TRAIÇÃO. SERÁ QUE GUAÍRA-SP PRECISA DISSO, EIS A QUESTÃO ?

NÃO GANHEI A ELEIÇÃO PARA O JOSÉ CARLOS

“...eu ainda continuava sendo o melhor comunicador da cidade.”

Ganhei para mim. Quase quatro anos depois daquele setembro vibrante que passei em Guaíra e após 17 meses da "quarentena" que impus ao meu próprio blog depois de deixar a esfera de aconselhamento de comunicação institucional do prefeito José Carlos Augusto, retomo hoje, com prazer, as postagens nesta plataforma. O distanciamento temporal dos fatos e a própria extensa ponte física que atualmente me separa do cenário político guairense permite que eu seja mais eu mesmo. Em outras palavras, não danço mais sob os arranjos musicais do baile de máscaras. Aviso logo: se você, por algum motivo, duvida da própria capacidade intelectual ou seja culturalmente mediano, fuja desta espaço e fale mal deste blog. Nos próximos meses este espaço poderá ser tudo, menos lugar para leitores medíocres. Seja, pelo amor de Deus (se você acredita nele, é claro) , autocrítico e pergunte a si mesmo: sou inteligente o suficiente para ler o que o Conrado escreve? Tenho estômago para suportá-lo? Preciso realmente perder tempo lendo um sujeito arrogante que se acha o último biscoito do pacote? Se, ao responder a si mesmo, pintar alguma dúvida, por obséquio, caia fora. Não preciso de você como leitor. Entretanto, se o interesse pelo que vou escrever o encorajar e se você de fato acredita que pode expandir sua capacidade de reflexão lendo o que tenho a oferecer, seja bem-vindo. Voltando à afirmativa da primeira linha deste artigo: não ganhei, em 2008, a eleição para o José Carlos; ganhei para mim. Explico: quando fui convidado a colaborar com a campanha do então candidato José Carlos Augusto faltavam pouco mais de 30 dias para a eleição. Recebi o telefonema de um amigo, que em nome do "grupo", sondava-me sobre a possibilidade de passar um mês em Guaíra atuando na comunicação de campanha do candidato. Na verdade, o "grupo" jogava sua última cartada. José Carlos estava perdendo de lavada nas pesquisas - fato que foi ocultado da maioria de seus acólitos durante todo o tempo para evitar dispersão e não baixar o moral da tropa - e nuvens de uma possível tragégia (mais quatro anos do PT no poder) escureciam o horizonte de outubro. Naquela época fazia exatos dez anos que eu havia deixado Guaíra para tentar a vida em Brasília e era o primeiro convite de trabalho da minha "terra" em uma década de "exílio profissional". Para um sujeito que sempre foi guiado pela vaidade e por um egocentrismo descomunal, aquilo soou como música clássica. É como se, ao atender o telefonema do convite eu estivesse ouvindo Tristão e Isolda, de Wagner. É lógico que dei uma de difícil para que não percebessem o gosto de sangue na minha boca. Impus algumas condições e prometi "pensar no caso". Na verdade, sabia que iria aceitar. Não pelo candidato - para quem jamais havia trabalhado e inclusive criticado muito em outros tempos - mas por mim mesmo. Sabia que se conseguisse virar uma eleição praticamente perdida - se não me falha a memória o então candidato Sérgio de Mello estava algo em torno de 18 pontos à frente de José Carlos faltando esquálidos 30 dias para a votação - eu teria orgasmos intelectuais múltiplos. Mais do que isso, provaria que depois de 10 anos fora, eu ainda continuava sendo o melhor comunicador da cidade. Foi algo doentio e justamente por isso infalível. Não vim para Guaíra como um profissional de comunicação para atuar na campanha de José Carlos (embora fingisse isso); tomei o avião (é lógico que eu tinha de chegar por cima; voei até Cumbica e peguei uma conexão para Uberlândia, onde foram me buscar) como um fanático disposto a explodir tudo em nome da própria vaidade. O Mossad, o treinadíssimo serviço de inteligência israelense, jamais conseguiu conter árabes fanáticos que se explodem em nome de uma causa e de um paraíso povoado por dezenas de virgens. Na campanha de 30 dias em que atuei, satisfazer o próprio ego era minha causa e exibir minha capacidade de virar o jogo era meu paraíso recheado de virgens nuas. Lembro-me que ao receber-me nos fundos de sua casa, para nosso primeiro encontro , José Carlos - muito educado e polido, tenho de reconhecer - ouviu-me com extrema atenção e entendeu que deveria seguir, com precisão milimétrica, minhas orientações. Dei a ele e aos assessores que o cercavam, o exemplo dos americanos , em 45, ao decidir a guerra com o Japão. Naquela época, as batalhas no Pacífico se arrastavam com centenas de mortes de ambos os lados e uma invasão por terra do arquipélago custaria muito tempo e, nos cálculos dos generais americanos, mais de um milhão de vidas. A solução era uma só: a bomba atômica. Precisa, assustadora e com poder suficiente para jogar a resiliência moral dos asiáticos no chão. Funcionou. O Enola Gay subiu aos céus no dia 6 de agosto de 1945 levando a bordo a "Little Boy" (nome da primeira das duas bombas jogadas sobre o Japão) , arremessando-a sobre Hiroshima. Na sequência, três dias depois, no dia 9, a "Fat Man", a segunda bomba, dizimava Nagasaki. A primeira matou 140 mil pessoas; a segunda, outras 80 mil. O Japão rendia-se incondionamente menos de uma semana depois, no dia 15 de agosto. Em linguagem figurada, disse a José Carlos que se ele quisesse ocupar o poder pelos próximos quatro anos e, diante de sua situação nas pesquisas, não havia outra saída: ele teria de me autorizar a jogar as bombas. O candidato topou e concedeu-me poderes discricionários para tocar a comunicação de campanha. Desnecessário dizer que,depois desse aval, tive orgasmos dia após dia durante toda aquela campanha quase suicida de 30 dias. Sem mentir, levantamos documentos e jogamos luz sobre fatos aparentemente inofensivos ligados ao líder das pesquisas e os transformamos em nitroglicerina pura. Abalamos a estrutura da campanha de Sérgio de Mello que demorou muito para reagir. Quando ele, diante dos novos números, percebeu que estava numa curva descentende na preferência dos eleitores, já era tarde. Foi nesse momento que surgiu um Sérgio de Mello rabugento e agressivo, totalmente na defensiva, ao mesmo tempo que José Carlos, ao concluir o lançamento de suas bombas (encerrando o ciclo de críticas pesadas), passou a posar de pacificador, vencedor provável e natural a poucos dias da eleição. Era, pois, o "José Carlos do Bem" contra o "Sérgio de Mello do Mal". A população e os formadores de opinião captaram e assimilaram este clima e o reproduziram nas urnas. Ingênuo e com a visão turvada pela própria soberba, Sérgio de Mello terminou sua campanha perguntando, ainda atordoado, onde errou. O resto, é de domínio público. No dia da eleição, logo pela manhã, voltei para Brasília a tempo de justificar meu voto numa das zonas eleitorais do DF (meu título de eleitor continua sendo de Guaíra). Não quis votar no candidato em cuja campanha atuei para não misturar as coisas. Na véspera da eleição, no sábado à noite, cheguei a ser cobrado por isso: "mas você ficou um mês inteiro aqui e não vai ficar para votar?". Respondi, com ar de superioridade: "não fui chamado por vocês para votar no José Carlos e sim para fazer com que as pessoas votassem nele". Tive mais um orgasmo.
Fonte: http://conradovitali.blogspot.com/2012/02/nao-ganhei-eleicao-para-o-jose-carlos.html

DE OLHO NAS COISAS QUE VALE A PENA ACREDITAR, EM GUAÍRA-SP
Aluno da Escola Dalva Lellis fez a diferença

Imagem meramente ilustrativa, retirada da internet

O aluno da Escola Estadual Dalva Lellis Garcia Prado, Álvaro Bruno da Silva,16 anos, da 2ª série do Ensino Médio,participou da Promoção Natal de Cinema 3D LG e ficou classificado em 3º lugar. O prêmio foi uma TV LG de 47 PL.

É importante destacar que o aluno concorreu com dez mil pessoas e dentre elas um professor da Bahia classificado em 1º lugar e um professor DF em 2º lugar.A inscrição foi feita através do nome da mãe, Josiane Cristina da Silva, pois Álvaro não sabia se poderia concorrer.A promoção foi divulgada pela internet e por ser um internauta,logo se interessou em participar.

Nesta última quinta-feira (9), o aluno acompanhado de sua mãe, foi até São Paulo,conhecer o parceiro da LG, o Instituto Criar, que proporcionou a promoção e conta que foi muito bem recebido por todos.

Toda direção da Escola Dalva Lellis parabeniza o aluno Álvaro, pelo mérito recebido e que essa força, garra e determinação perdure ao longo de sua vida.
Fonte: www.deolhoemguaira.blogspot.com

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