Passando um pano no orçamento.


Por Adeir Alves 
Quanto se fala em orçamento público, logo vem à questão da matemática, soma daqui, soma dali, tudo tem um propósito na matemática do orçamento público quando se trata de fornecer subsídios para sanar o déficit econômico dos municípios. 

Porém muitos municípios enfrentam cotidianamente em suas gestões, a predominância elevada da folha de pagamentos que, ao ultrapassar os 50% do orçamento, sinalizado para um engessamento no que se refere a investimento no desenvolvimento do município.
A economia dos municípios é constante resultado da arrecadação dos impostos, mal gerido, traz consequências para o crescimento da cidades. 

O déficit econômico desencadeia o retrocesso nos municípios, por não permitir avanços da maquina pública, reduzindo o nível de empregos e renda das famílias, sobretudo, reduz o atendimento das necessidades da sociedade periférica, sendo assim, por mais que o marketing política entra em cena, não há avanços no processo de profissionalizar, se não há demanda de políticas públicas na geração de empregos e captação de recursos. 

Concomitante a este assunto, as verbas estaduais e federais entram em cena para tentar resolvera questão do déficit econômico, ocasionado pelo inchaço na folha de pagamento, que atende às necessidades enraizadas dos laços políticos, culturalmente falando. 

Como resolver os paradigmas da captação de recursos quando o orçamento público está comprometido: investir no marketing da profissionalização,  o progresso da  habitação, saúde, educação entre outros? Como gerar empregos sem explorar os incentivos do Banco do Povo? Avançar contra os anseios do laço político e reduzir a folha de pagamento e pôr a máquina administrativa gerir as políticas públicas? 

Como oferecer o direito à saúde, educação, cultura, entre outras áreas que compões o desenvolvimento da comunidade, com recursos públicos proveniente do orçamento municipal? Será possível?

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