A revolução dos jovens negros, brancos pobres e periféricos

Por Adeir Alves
A manifestação que aconteceu ontem à noite, 13, em São Paulo, mobilizou o País, vários Estados aderiram à manifestação que foi germinada contra o aumento da tarifa de ônibus, metrô e trens urbanos.

A multidão que se aglomerava no Largo da Batata localizado no início da Rua Teodoro Sampaio e que faz ligação entre a cidade universitária, os aglomerados de jovens se reuniam para seguir com a marcha em direção à região central de São Paulo.


A marcha seguiu rumo à Marginal Paulista onde está localizado o império da Rede Globo que foi rechaçado pelos manifestantes com palavras de ordem: “o povo não é bobo, abaixo à Rede Globo”, sinalizando seu descontentamento pelas ações manipuladoras da emissora.

 O País está mudando, ou nossos políticos melhorem e tome vergonha na cara, e os acessos as informações sejam democratizado, pois o povo está enfurecido. São a evolução da juventude periférica cansada de ver políticos sobrepor os interesses da comunidade, para atender desejos ambíguos de grupos políticos. 

A juventude sempre esteve antenada sobre as ações perversas de políticos linha dura que querem fazer da política um curral para suas barbaridades, questões como saúde, educação, cultura, entre outras políticas pertinentes a classe que convive com a ausência do Poder Público, é um escuro para os políticos linha dura, quanto a omissão sobre o que fazer. 

Toda manifestação é louvável partindo do principio que a política não se resume nos anseios de grupos políticos, mas nos anseios da classe pagadora de impostos, sobretudo, no desenvolvimento das cidades. 

 A revolução educacional e cultural só acontece sobre o domínio do aglomerado de jovens negros, brancos pobres e periféricos, não há partido político sobre as questões galgadas pelos anseios do povo, sobretudo somos todos parte da história.

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