Foto: blog do Luis Nassif |
Na última noite de quinta-feira, 13, ficará na história do país, como o dia que a despreparada Polícia do estado de São Paulo, depois das declarações do Governado Geraldo Alckmin repudiando veemente a manifestação dos jovens trabalhadores da classe média, a polícia repressiva entrou em cena: prisões injustas de repórter, agressões a jornalistas, tiro de bala de borracha, gás lacrimogêneo sobre os manifestantes, que protestam contra o aumento da tarifa das passagens de ônibus e metrô.
A manifestação dos jovens trouxe à tona assuntos problemáticos como a questão da falta de segurança, o péssimo transporte público no estado, sem mencionar os caos que é o metrô, mas assuntos como estes, pertinentes a classe trabalhadora a grande mídia, com seus jornalões e a Revista Veja, vem tentando encobrir.
Sem dúvida, os protestos dos jovens contra o aumento da tarifa são legítimos e, sobretudo a polícia sobre o domínio do PSDB, não podem, de fato, cercear o direito livre de manifestar assegurado pela Constituição Federal.
A Polícia de São Paulo ainda carrega em suas veias o Sistema Ditatorial: Com quase 20 anos de PSDB no Estado de São Paulo, presenciamos o terror, com manifestações violentas, sem-terra sendo reprimido violentamente, o crescente genocídio do jovem negro, em janeiro de 2012 mais uma vez a tropa de choque em ação, com helicóptero, carros brindados, resultado desastroso na reintegração de posse, no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos - detalhe as famílias pobres que viviam desde 2004, um terror presenciado pelas crianças que foram expulsas de suas casas.
Nossos jovens saíram às ruas, para protestarem mesmo que levando borrachadas, choques elétrico, gás lacrimogêneo e uma jornalista, Giuliana Vallone, atingida no olho direito por uma bala de borracha disparada por um policial, a jornalista pode perder a visão, tudo em defesa da revolução, a nossa revolução, a revolução do jovem da periferia que cabe o direitos de ir e vir, de ter uma tarifa e um transporte público justo e decente, em São Paulo, mas sem repressão policial
Quem sabe os governantes possam sentir as dores das borrachadas, choques elétrico, gás lacrimogêneo, quem sabe não possa haver um diálogo entre Alckmin e a classe média trabalhadora, sem repressão policial.
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