Por que a nossa Câmara de Vereadores ainda não aprenderam a discutir políticas públicas para o povo Negro?

Por Adeir Alves 

 Quem não tiver nada para fazer à noite depois da 20:00hs, não querer assistir as novelas da Rede Globo ou o Jornal Nacional tendencioso, também caminhar em volta do lago maracá curtindo a linda passagem, ou quem sabe tomar uma bem geladinha em qualquer bar, jogar futebol ou outros afazeres, se acharem pertinente podem assistir as sessões de nossa Câmara Municipal, que acontece de quinze em quinze dias, com início às 20:00hs.


 Bem, continuamos, se você resolver ir um dias desses visitar nossa Câmara e acompanhar o trabalho dos nobres vereadores, você pode ficar a vontade, os assentos das cadeiras são bem aconchegante e chamativos para um bom cochilo, olha, não esquece o início da Sessão é as 20:00hs, tendo uma pausa de 10 minutos às 21:00Hs, se você quiser tomar um cafezinho esta lá na cozinha, sempre bem quentinho e o gostoso. 

 Vários assuntos de interesses dos partidos políticos representado por cada nobre vereador são discutidos durante a sessão, tem dia que os ânimos estão exaltados que chega dar medo, também membros da família da imprensa partidária estão sempre lá de um cochicho e outro com os nobres, o tempo passa e as discussões vão aumentando e, com os acentos aconchegantes, nestas alturas o sono é inevitável.

 Entre uma discussão e outra, se você ainda não estiver sonhando, poderá observar que nossos vereadores ainda não aprenderam ou não querem discutir políticas para a população Negra de nosso município, o porquê ainda não sabemos, e olha que neste um ano e meio de legislativo até agora nada de projetos para população Negra? 

 Na verdade, existe uma carência em políticas inovando quanto a inclusão do povo Negro em nosso município, bem como sua visibilidade, se você estiver lá ainda, na Sessão é claro, não dormindo, poderá sugerir aos edis: discutir questões como a Casa de Cultura Professor João Augusto de Melo ser o reduto dos jovens Negros, com sala de literatura, quadros pertinentes ao assunto, quem sabe discutir a empregabilidade do jovem Negro em nosso comércio, políticas de gotas na habitação e inclusão do Jovem Negro nas escolas particulares, a implantação da Lei Federal Nº 10.639 na rede de ensino público, claro que para tanto os nobres têm que estarem compromissado com a causa. 

 Com tantos assuntos assim a serem discutidos pelos nobres vereadores, os assentos de nossa Câmara deixarão de ser aconchegantes.

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