Adeir Alves
Na ânsia de fazer bonito para querer entrar para história de nosso município, como o único prefeito a alcançar uma reeleição, o gabinete transformou-se em uma espécie de isolamento total, ninguém poderia incomodá-lo, portanto, inocentemente um filtro foi estabelecido entre o governo e o povo.
Preso ao gabinete e, em constantes viagens, a máquina pública ficou nas mãos do Primeiro Ministro, que pintou e bordou espalhando discórdia no grupo, com tanto poder nas mãos de um irresponsável, criou um escudo que impedia os Presidentes de Partidos e os membros do grupo levar ao prefeito municipal a verdadeira realidade que induzia e impulsionava o retrocesso da gestão pública; enquanto isso, o governo ficou a mercê das informações do todo poderoso Primeiro Ministro, que o blindava o tempo todo, tudo parecia estar a mil maravilhas entre governo e povo, mal sabia o prefeito o espinho que ele havia plantando!
Gestão pública não se faz com braços de ferros, mas com estratégias como a de Abraham Lincoln, que deu dignidade humana aqueles que eram oprimidos, ou Mahatma Gandhi que simplesmente causou a mudança pacífica nos dominadores, ou Madre Teresa que ofereceu compaixão aos esquecidos. O cenário político municipal exige um momento de reflexão: “é a mesma rampa que se sobe é a mesma que se desce!”
Sem informação que o levasse ao pleno conhecimento dos vários problemas internos que, até então declinava a gestão pública na direção do fundo do poço, o governo seguiu seu curso, solitário, triunfando num caminho sem volta. Com a construção da UPA, Creche no Bairro Jardim Eliza, tapa buraco a todo vapor, obviamente que o prefeito pensou que Guaíra estava um mar de rosas, mas ele não contava com a astúcia e malvadeza do filtro erguido na prefeitura – que sistematicamente impedia o prefeito de ouvir os descontentamentos da população, dito isso, a matilha da imprensa percebeu a miopia do gestor público e partiu para os ataques de manipulações turbinando o mal-estar entre governo e povo, a imprensa festeja sua vitória!
Faltando praticamente um ano para as eleições de 2016, o governo se vê em pânico, sem saber o que fazer para alavancar sua popularidade que desce ladeira abaixo. Sem o apoio da base aliada e com a divisão dos Presidentes de Partidos, a coligação está enfraquecida, no entanto o governo acredita veemente que poderá consertar seus erros e conduzi-lo ao cenário político novamente, é sem dúvida o início da construção das 1000 casas populares, é esperar para ver! Porém é necessário que o prefeito use as sandálias da humildade.
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