Governo deve renunciar a si mesmo e oferecer um novo governo ao povo

Imagem ilustrativa, retirada da internet
Adeir Alves: 

 Na atual conjuntura política municipal, não é difícil concluir uma análise nesses quase quatro anos de administração pública, isso quando se ouve a voz da rua. Conforme o descontentamento da população, a gestão pública vem atravessando um momento de dificuldades alavancado pelas decisões unilaterais do chefe do executivo e a demora nas realizações das promessas de campanhas que, uma delas, o sonho das 1000 casas populares e a fecundação de políticas públicas inovadoras nos bairros da cidade.


 Sem forças políticas para encarar o momento intempérie que assola a gestão pública, o prefeito municipal parece como Pôncio Pilatos que lavou as mãos e entregou-se a oposição sem ao menos mostrar sinais de reação.

 Tudo parecer soar contra o administrador público, com a popularidade em baixa e sufocada pela fome canina dos órgãos de imprensa mercenários pelo dinheiro público, o governo sente que não dá mais para remar contra a maré, pior ainda: sem o apoio do povo, ele, o prefeito caminha solitário colhendo seus frutos amargos.   

Na verdade, o que mais vêm comprometendo a governança, é a saída dos presidentes de partidos que, até então, eram os alicerces da gestão pública. Sem participação nas ações do governo, evidentemente que os presidentes de partidos políticos que compunham a base do executivo municipal, descontentes, bateram asas à procura de novos horizontes.   

Nem tudo está perdido, sempre haverá tempo para recomeçar novamente. Por mais difícil que esteja o prefeito pode virar o placar a seu favor, ainda há uma saída, lógico que não há como voltar no tempo e consertar todos seus erros que culminaram no naufrágio de sua governabilidade, mas o prefeito poderá renunciar a si mesmo e anunciar um novo governo democrático, que sepulte o embargo ao vice-prefeito e os vereadores da base aliada, que não comungam com o jeito de governar sob a égide da estrela da supremacia cravada no lado esquerdo do peito. 

Certamente renunciando a si mesmo e oferecendo um novo governo, o prefeito irá dormir tranquilo sem pesadelos e com a consciência tranquila de ter feito a coisa certa pelo progresso de Guaíra e pelo bem das novas gerações; como toda boa ação deságua numa boa reação, nesta reta final de seu mandato, sob o manto da humildade, o prefeito sentirá o gostinho de ser ovacionado pelo  povo e ainda receberá de braços abertos, a volta de todos os presidentes de partidos.

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