Por Adeir Alves:
A Praça Nossa Senhora Aparecida já foi um lugar alegre onde as pessoas podiam sentar nos bancos e conversar por horas tranquilamente, isso não é mais possível. A quadra coberta proporciona lazer, atividades culturais e esportivas para as crianças e adolescentes do bairro, com a ausência do poder público, nos últimos quatros anos, a praça foi tomada pelo vandalismo (abandono total) infelizmente, esse espaço virou moradia para moradores de rua, colchão e cobertores misturados com a sujeira toma conta do local, é um verdadeiro absurdo!
Na verdade é um quadro desanimador aferido pela comunidade do bairro, mas todo esse abandono pode mudar, para melhor é claro, quando os nobres vereadores resolverem visitar a referida praça, com certeza haverá um caloroso debate na Câmara Municipal, isso é bom porque quem ganha são os pagadores de impostos – os nobres têm a faca e o queijo para forçar o prefeito municipal fazer a lição de casa.
Evidente que a ausência do poder público nessa região germina um estado caótico, de abandono e destruição, sobretudo cercea direitos e, ao mesmo tempo, sepulta valores, assuntos que devem ser refletido pela Casa de Leis.
Uma comunidade que convive com o medo e em silêncio, eles só querem o que é de direito e o que a Lei de Responsabilidade permite, nem mais e nem menos.
Não podemos omitir um assunto tão importante que advém de escassez das ações governamentais, contudo, espero que esse texto possa refletir entre a família Guairense e que todos nós façamos juntos a nobre pergunta: Que Guaíra queremos erguer nestes quatros anos de governança, uma cidade moldada por políticas públicas ou uma cidade de retrocessos nutrida pelo desejo inconsequente do pão e circo?
Também não podemos compactuar com o discurso perverso ecoado pelas autoridades que falta polícia nesta localidade, como se a polícia resolvesse um problema de sensibilidade de governo; talvez para o governo seja cômodo esse discurso, a realidade por aqui é outra, há um coração ferido por metro quadrado.
Para esses moradores o futuro é incerto, por aqui a ausência de políticas públicas faz com que a sobrevivência fica cada vez mais difícil... Todos aprendem deste cedo a ser um super-herói, longe das fantasias e dos gastos no carnaval, ou dos gastos na festa do peão - no entanto - políticas públicas oriundas do pagamento de impostos, não é um dever do executivo municipal e sim uma justa obrigação.
No dia que o gigante acordar, os nobres vereadores, acenderá uma luz no final do túnel, muita coisa vai mudar, o abandono e a inércia dará lugar ao verdadeiro palco de atrações educacionais, lazer, culturais e esportivas... Imaginem uma exposição cultural no meio da praça, a céu aberto, imagine a pasta da assistência social funcionando de verdade, quantos benefícios esta comunidade terá?
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