Zé Carlos, um segredo escondido a sete chaves!

imagem retirada da internet
Adeir Alves: 

 Aproximando o final de dois anos de gestão do governo de Zé Eduardo, entra dia e sai dia, é a mesma pasmaceira, sem nem sequer um pequeno anúncio de um fato político que possa alavancar a popularidade do governo. Não é novidade para ninguém que o atual Secretário de Obras, José Carlos Augusto (DEM), tem sido muito acionado no comando da máquina administrativa, uma espécie de intelectual da gestão, resolve tudo; quando há problemas chamem Zé Carlos, até porque para certas questões, demanda conhecimento e experiência política, para lidar com o trato da máquina administrativa.

 A força de Zé Carlos: A popularidade do ex-prefeito e Secretário de Obras é, no entanto, um combustível armazenado a sete chaves na administração pública, tanto é verdade que Zé Carlos não tem participado de entrevistas nos meios de comunicação, tudo indica que é para preservar a imagem do ex-prefeito e, ao mesmo tempo, evitar ciúmes nos postulantes à candidatura a prefeito ao próximo pleito. Faltando quase dois anos para o término da atual administração, não seria conveniente montar uma trincheira contra os desejos fantasiosos dos Coronéis, já que Zé Carlos e a vereadora Ana Beatriz Coscrato Lélis (PSDB) são nomes fortíssimos para concorrer e vencer à próxima eleição a prefeito. 

Com a popularidade de Zé Carlos em alta e a do atual prefeito em declínio, há, no entanto um clima inflamado entre governo e povo, um cenário político desfavorável que coloca a coligação em maus lençóis. Pode ficar pior se Zé Carlos não for transferido para comandar o sistema educacional do município, uma resposta que acalmaria os eleitores e evitaria uma possível repartição do grupo antes da hora. 

 O sonho de Zé Carlos: Comandar com total autonomia o sistema educacional do município, resolvendo todos os problemas elencando pelos vereadores que, ultimamente, tem ocasionado discussões acaloradas entre os nobres vereadores durantes as sessões da Câmara Municipal: bebedouros de água com defeitos, salas sem a devida climatização, problemas com escorpiões, entre tantas outras questões ressaltadas pelos legisladores. No entanto, a boa convivência com seus eleitores e a ascendente popularidade, é a harmonia que Zé Carlos precisaria para enfrentar os problemas nos porões do sistema, começando com o desmembramento das pastas do esporte e cultura que estão ligadas diretamente à Diretoria da Educação, com isso, Zé Carlos corta gastos e oferece autonomia aos novos diretores indicados pelo seu grupo.

 A transferência do ex-prefeito para o comando da pasta da educação é uma estratégia política que mostra que o governo está atento às críticas do legislativo. Com experiência política e conhecimento em gestão pública, Zé Carlos que é professor daria uma nova cara à educação municipal, trabalhando em tempo integral, o que sobraria tempo necessário para perscrutar o interior dos porões da pasta. 

Como mencionei em outros textos, nesse espaço democrático há época, quando Zé Carlos comandou o Escritório Regional da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, na região de Barretos, ele conquistou a simpatia dos prefeitos de nossa região, compartilhando soluções para os devidos municípios, contudo ele tem experiência e conhecimento para mudar o rumo da educação municipal. 

O vice-prefeito Renato César Moreira prestaria uma nobre contribuição à gestão pública trabalhando junto com o prefeito, em tempo integral, ou seja, Guaíra seria contemplada com um super prefeito. Os dois, Zé Eduardo e Renato Moreira, trabalhando juntos atenderiam um número maior de munícipes no gabinete, sobraria tempo para visitar os setores públicos, ouvir os descontentamentos dos servidores, caminhar pelas ruas dos Bairros ouvindo a população e equacionado todos os problemas da cidade, resolveria a situação da Santa Casa de Misericórdia. 

 É a união dos dois trabalhando juntos sem vaidade, que pode evitar desgastes na base aliada e, ainda de quebra, acalmar os ânimos exaltados entre os legisladores.

A política é um erro de vaidade daqueles que nascem para cocheiros.” Fernando Pessoa

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