A contagem regressiva para o isolamento político de Zé Eduardo

Adeir Alves:

 Basta caminhar pelas ruas da cidade para ver que a situação dos buracos no asfalto aponta para uma complexidade dantesca, que vem sendo acentuado dia após dias, para piorar, não há, portanto, um plano imediato oriundo dos recursos públicos para sanar essa fraqueza Governamental. Infelizmente a Governabilidade de Zé Eduardo tem sido fragilizada pela mesma pasmaceira de sempre e, sem exaltar um plano político recheado de ações a favor do Governo, a Máquina Administrativa caminha na direção da escuridão, no entanto, o Chefe do Executivo precisa tranquilizar a Família Guairense de que algo será feito. 


 Direcionar os tributos na melhoria da qualidade de vida da comunidade pagadora de impostos, nada mais do que fazer gestão séria, comprometido com o bem estar social da cidade, todavia, são atribuições nutridas nos princípios básicos de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e eficiência na boa administração pública.

 “Oferecer uma cidade bem cuidada, com recursos sobrando nos cofres públicos, é a tarefa mais nobre e gratificante a qualquer administrador público capaz de guiar suas responsabilidades éticas provenientes do saber fazer”. 

 Quando a população não está contente com os serviços prestado pela Máquina Pública, é porque a Câmara de Vereadores não caminha bem em suas atribuições necessitando do olhar crítico de seus representados, até porque a Casa de Leis é a caixa de ressonância do Paço Municipal. O Vereador, entre todas as suas atribuições, uma das mais importantes, é fiscalizar as ações do Executivo Municipal e, como é do conhecimento de todos, os Parlamentares têm a brilhante função de cobrar do Poder Público, que se resolvam todas essas questões que têm causado desconforto à sociedade - e isso implica - obviamente – que o eleitor, com senso crítico aguçado ou não, deve acompanhar o trabalho do Vereador que ele ajudou a eleger.

 Não são só os inúmeros buracos no asfalto que tem dificultado a vida da cidade, também tem a questão do mosquito Aedes aegypti que transmite a Denegue e o vírus da Zica e Chikungunya, que tem o número de casos crescendo e, se nada por feito, poderá haver uma proliferação e transformar em uma epidemia, como nunca antes na história. 

O Trânsito nos Bairros: As faixas de parada nas esquinas, ruas e avenidas dos Bairros, na sua grande maioria, estão desgastadas por falta de manutenção dificultando o acesso e visualização das letras de identificação das vias públicas.

 Creches e Escolas: Outra questão de extrema importância são as faixas de identificação de trânsito no asfalto, nas entradas e saídas das Creches, Escolas Municipais e Estaduais, que estão totalmente apagadas. 

 O Poder de Investimento na cidade: Todos esses tópicos elencados acima, por este blogueiro, demostra que após dois anos e meio de Gestão Pública, já era para ter sido resolvido, porém, não foi. É preciso restaurar o poder de investimentos na cidade com políticas sérias e reformistas, como por exemplo, enxugar os inúmeros cargos comissionados e sepultar as gratificações a estes que, na verdade, sangram o orçamento público sobre os salários de aproximadamente R$ 8 Mil Reais. Enxugar a Máquina Administrativa não é uma tarefa difícil a Zé Eduardo, basta ter pulso firme e coragem para empossar os servidores nos lugares ocupados atualmente pelos excessos de cargos de confiança. Aproveitando o funcionalismo público nos devidos setores, quem ganha é a cidade como um todo, porque são políticas que proporcionam economias aos cofres públicos turbinando o poder de investimentos. 

 O setor responsável pelo o Esporte e Cultura, por exemplo, que não estão tendo aproveitamento, desde o início, poderia unificar as Coordenadorias, um servidor capacitado para dar uma guinada e visibilidade a ambas nos Territórios, para isso, Zé Eduardo terá que ter saco roxo para enfrentar seus acólitos que não estão produzindo. Tudo é possível com a renúncia de Zé Eduardo do conforto de seu Gabinete, envolvendo, dedicando mais a cidade, caminhando pelas ruas dos Bairros, visitando as repartições públicas e contribuindo para as profícuas adequações nos setores públicos, que estão causando desgaste ao Governo. 

 A cidade com tantos problemas para serem resolvidos neste um ano e meio para o término do mandato, é pouco tempo, ou Zé Eduardo abaixa a guarda e dê uma resposta contundente aos munícipes, ou ele abraça seu grupo e, juntos, vão escrever seus nomes no epitáfio. 

 Zé Eduardo que tinha de tudo para entrar para história do município por ter tido a maior votação na última eleição e também por ter, no palanque, vocacionado um governo de excelência, corre risco de entrar para história como o pior prefeito de nosso município, cabe a ele correr contra o tempo e evitar essa lamentável tragédia.

 “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré

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