Adeir Alves:
Imagem ilustrativa, retirada da internet:
“A democracia exige discussões e, para nutri-la, as instituições sérias têm o dever moral e histórico de fecundá-la, emergindo uma sociedade crítica ao enfrentamento da corrupção”.
O Núcleo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos localizado entre os Bairros João Vaccaro, Mutirão I e II continua de portas fechadas aproximadamente há três anos e meio. Na verdade o Núcleo é um espaço público que fortalece vínculos, oportunizando o desenvolvimento social de crianças e adolescentes, que na sua grande maioria são negros e pardos, é uma via de mão única entre governo e governados no combate à desigualdade e a vulnerabilidade social, retirando os educandos dos perigos da rua e proporcionando acolhimento governamental.
Nesses últimos quase quatro anos, de forma alguma, não houve questionamento por parte da imprensa sobre o fechamento do Núcleo e quando será retomada suas atividades, enquanto isso a ociosidade toma conta do território - é um verdadeiro descaso com os moradores dessa região!
O desserviço dos órgãos de imprensa impulsionado pelo sepultamento dos valores éticos e morais quanto às questões relevantes aos mais pobres, é uma situação alarmante em nosso município, que, entretanto, cabe a todos discutir o retrocesso dos valores inerentes à política social: igualdade para o cidadão (ã) das regiões periféricas e a necessidade do debate aberto, empunhando a bandeira da ganância dos veículos de imprensa e seus interesse escusos pelo dinheiro público.
A mudança que nos queremos ver em nossa cidade, não depende do poder indômito das famílias que controlam os meios de comunicação e, sim, de nosso senso crítico!
Na verdade, o silêncio do jornalismo tem sido uma verdadeira obra dantesca que, na minha opinião, é um aspecto muito grave que pode trazer grandes consequências ao desenvolvimento cultural e social da cidade.
É preciso ser um misantropo e antissocial para fugir de um assunto tão pertinente e de interesse coletivo: O efeito perverso da cegueira dos jornalões no desenvolvimento social de nossa comunidade! Na prática, porém, o enredo é mesmo - de administração a administração - a energia apaixonada pela omissão está evidente nos objetivos e nas relações promiscuas do jornalismo sem comprometimento com a ética.
É sobre isso ( eu acredito) que o sentimento coletivo, por muito tempo adormecido, vão novamente reaparecer e tomar um grande impulso no que tange uma Guaíra de valores ético e morais, sem a omissão da imprensa.
Imagem ilustrativa, retirada da internet:
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