O direito moral e ético de ser fiel a si mesmo no encontro com as urnas

Adeir Alves:
Com a aproximação das eleições municipais que acontecem este ano no dia 15 de novembro, os munícipes serão mais uma vez referendados pelo direito Constituído de evocar o voto da mudança. 

     “A política, devida à circunstância do mau uso do dinheiro público, promessas não cumpridas, corrupção e a desconfiança na classe política, não é mais uma mera luta de interesses individuais, mas uma imposição coletiva aos maus políticos.” 


    Portanto, posto à prova, todos os brasileiros têm o direito moral e ético de ser fiel a si mesmo no frutífero encontro com as urnas.

     É a singela leitura cognitiva de sua cidade sobre os investimentos que foram realizados pelo prefeito, não apenas no último ano de mandato, mas nos quatro anos que vão emergir sob a suas decisões políticas, um poder social emanado pelo povo e acolhido pelas demanda da sociedade, e não uma classe política cultivada na estirpe da corrupção. 

     Vender seu voto ou trocá-lo, é servir durante os quatro anos ao propósito pusilânime dos políticos gananciosos, é renúncia ao direito à saúde, à água, à educação, à geração de empregos, à habitação, ao saneamento básico, à mobilidade urbana, etc. Não venda seu voto, porque ele pode fazer a diferença na vida de seu município! 

     Quando você vende seu direito de escolha, o nobre leitor, inocentemente alimenta um sistema dantesco de entrada dos políticos mau caráter á vida publica, e isso, portanto, é venenoso para as administrações públicas. 

    O ingresso do futuro postulante a uma cadeira, seja no executivo ou legislativo, só acontece se você quiser, por isso voto não tem preço, tem consequências! Pense bem antes de apertar a tecla da mudança, analise o histórico de cada candidato, se o mesmo tem ou teve envolvimentos com práticas ilícitas em outras gestões, faça consultas públicas e veja se estes foram condenados por improbidade administrativa ou corrupção, contudo, a mudança que você sempre quis ver na política de sua cidade, começa com o seu direito de escolha. 

     Lembre-se voto não tem preço, tem consequência. 


  1.  “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” Geraldo Vandré

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