A estratégia das Instituições no combate à Corrupção não pode ser o silêncio

Adeir Alves:
Com os últimos acontecimentos envolvendo a “Operação Golpe Baixo (Esporte) e Hamelin (Limpeza Pública)”, em nossa cidade, sob a égide dos Promotores do GAECO atuantes na comarca da cidade de Franca -SP, no dia 09 de dezembro de 2020, que efetuou a prisão temporária de políticos e servidores  e, ainda, emitiu oitenta (80) mandatos de busca e apreensão, decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP); contudo, acentuou a discussão acerca do episódio envolvendo um suposto esquema de desvio de verbas públicas na prefeitura e nas repartições públicas e, concomitante as devidas providências a serem tomadas pelos órgãos competentes. 

“De tanto ver triunfar a deslealdade perante o abuso do dinheiro público, acaba, por assim dizer, com o gosto pela política”. Como orientar e proteger o funcionalismo público das práticas ilícitas? 

Pressupõe-se, no entanto, que a responsabilidade ética pode cair, possivelmente, nas mãos dos legítimos representantes de nossa sociedade: Câmara Municipal, OAB (Ordem dos Advogado do Brasil) e o Sindicato dos Servidores Público. 

 A esperança de uma Guaíra fazendo o certo: Legislativo Municipal, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Sindicato dos Servidores Público juntos com a Sociedade Civil Organizada, com o auxilio do Ministério Público (MP), fomentando projetos de Leis anticorrupção, afim de combater possíveis laços espúrios no Paço Municipal Messias Cândido Faleiros. 

 É legitima a atuação das instituições, em nome do Povo, apertar as mãos por Guaíra, como órgãos representativos e atuantes; sobretudo, criando Leis e métodos de aplicá-las no sentido de proteger os servidores e, consoante, acender a luz das prerrogativas do artigo 37 da Constituição Federal (CF). 

Portanto, não é bom para a imagem do município o silêncio das instituições democráticas nesse momento que a cidade clama por justiça e convive com tantas incertezas. Como será o futuro de Guaíra com o silêncio das investigações (GAECO) por parte da imprensa sobre os fatos citados acima havendo culpados ou não?

 “Na verdade devemos protestar e opor-nos contra o mesmo estado de consciência que criou a suposta prática nada republicana, devemos empenhar-nos e acreditar que há esperança, e que esta, no entanto,  está no protagonismo da profícua união entre o Legislativo, a Casa dos Advogados e os representantes dos Servidores Público.”

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