Por que tu tem abandonado eles?

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Edvaldo Donizete Morais
Adeir Alves:

 “A administração municipal direta, indireta ou funcional, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público, Artigo 80 da Lei Orgânica Municipal (LOM)” 

Desde que o prefeito interino, Edvaldo Donizete Morais (PSDB) assumiu o comando da prefeitura, após o ex-prefeito José Eduardo Coscrato Lelis (PSDB), juntamente com seu vice, Renato Cesar Moreira (Cidadania), serem afastados, em dezembro de 2020, de seus respectivos cargos sob a acusação, no maior escândalo da história política do município, deflagrado no âmbito da “Operação Golpe Baixo” pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da comarca da cidade de Franca-sp, Guaíra caminha em passos lentos! 

Basta visitar os bairros para ver que eles não foram contemplados, ainda, quanto aos investimentos públicos. A ausência do prefeito interino, nos territórios, contrapõe a visão crítica das necessidades básicas destes, ou seja, vende-se uma felicidade dentro do caos. As praças, como a da Vila Nossa Senhora Aparecida, a quadra do Abdala Elias, a quadra do Etelvina Santana, a pracinha em Avenida José Flores, no entanto, estão abandonadas sem os investimento necessários no que tange à revitalização. 

 Também não tem havido, nos último anos, o devido incentivo à criação dos conselhos municipais de bairros. 

Enquanto o poder executivo cultiva uma gestão confinada ao gabinete, as regiões periféricas estão à mercê do esquecimento. O Prefeito interino, cioso de suas prerrogativas, constantemente, vem recebendo elogios de seus comandados, e isso, por sua vez, emergiu um governo diferente, de portas fechadas aos mais pobres. Quem te viu e quem te vê! 

 “Cristo foi notável, quando morria na cruz, teve a ousadia de dizer: Pai, perdoa-os porque eles não sabem o que fazem”. 

 Com a efervescência das eleições suplementares, o prefeito Edvaldo Morais, intrépido, neste momento de escolha política, poderá refazer sua história abandonando a zona de conforto e indo ao encontro ao povo. 

À luz do contexto: A ausência do chefe do executivo nas regiões do município, pressupõe-se que a melhor política não é um governo de portas fechadas e, sim, uma gestão participativa fundamentada no seio de sua sociedade.

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