A eleição suplementar, que aconteceu no dia 03/10 (domingo), em nosso município, mostrou que a sociedade guairense, ávida, aspirava à mudança no cenário político.
Com 52, 96% totalizando 8.534 votos, Antônio Manoel da Silva Junior (MDB) e seu vice José Carlos Soares (MDB), venceram o pleito com uma robusta vantagem de votos sobre seus adversários.
Umas das situações políticas que podem ter impulsionado o eleitorado a mudar o governo, pode ser, entretanto, as prisões de políticos e servidores (dezembro de 2020), bem como as denúncias no âmbito das operações “Golpe Baixo e Hamellim” e, simultaneamente, a cassação da chapa do ex-prefeito, como nunca antes visto na história do município !
Durante o período que foi realizado as prisões de agentes públicos - na ocasião - a sociedade manteve o silêncio ao presenciar o governo ser tragado pela sua imprudência e, agindo com muita calma, ofereceu à outra face aos envolvidos. Como no sermão da Montanha: Jesus Cristo quando pregou aos judeus que se juntaram aos milhares para ouvi-lo, falou: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” Mateus 5:39’.
O resultado das urnas foi, na verdade, uma leitura de Guaíra quanto aos últimos acontecimentos negativos na política; todavia, a participação de todos os envolvidos nesse processo eleitoral exercendo seus direitos (cidadania) constituídos, atestou a iminente mudança no executivo municipal.
A sociedade, iluminada, fez sua escolha consciente de que Guaíra será pavimentada em valores éticos e morais. A participação de todos os eleitores na vida política da cidade, não foi somente a condição alheia à fragilidade de autoridades governamentais, e sim, uma questão de cidadania potencializada pela sede de mudança.
A esperança: Que o novo governo obedeça aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência conforme o artigo 37 de nossa Constituição Federal (CF).
A imagem foi retirada da internet:
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