Como o novo governo pode minar os vícios da imprensa pelo dinheiro público

Adeir Alves: 

 A imprensa, em nosso município, é  uma pedra no sapato de nossos governantes. Os órgãos de imprensa achacadores  (não é de hoje) fabricam notícias manipuladoras e tendenciosas, sempre  tentando transformar o bom político em  mau político (a ovelha em lobo); no entanto, essa estratégia pusilânime tem assustado as autoridades municipais que, acuados, chancelam os contratos imorais com os ganancioso donos de imprensa. 

 Para manter a matilha indômita da imprensa em silêncio, ao longo da história os prefeitos mal-intencionados abriram as torneiras do dinheiro público para esta e, assim, mantiveram os veículos de imprensa em  posição de cão de guarda. Já assistimos a este filme antes: A dobradinha deselegante entre uma coligação política e a imprensa insossa, cujo nó górdio levou à cassação da chapa de um grupo político (este ano) aponta para o perigo de sustentar esse círculo vicioso. 

 E, nesse sentido, a família imprensa passou a viver à custa do dinheiro público sem ser incomodada. No entanto, os chefes do poder executivo, cada um há sua época, ficaram reféns das pressões dos falsos arautos da moralidade, os donos de imprensa. 

 Desde então, a imprensa, sob o lúgubre epitáfio da ética, vem prestando um desserviço à nossa sociedade. E, todo dinheiro dado aos donos de imprensa caminha na contra mão do “Diário Oficial”, que foi criado para divulgar os atos e fatos da prefeitura e proporcionar economias aos cofres públicos. 

Entretanto, não é necessário a realização dos robustos  contratos com a velha imprensa, pois, pode-se criar uma ferramenta efetiva de divulgação, que   informe  à população  sobre as ações governamentais, concomitante,  potencializar o  “Diário Oficial” nas redes sociais e, para isto, é preciso que a secretaria de comunicação esteja sob a tutela de quem tem conhecimento e perfil para esta.

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