O despreparo dos cargos comissionados

Adeir Alves:

 No período eleitoral, os eleitores são seduzidos pelas promessas de campanhas do postulante ao cargo público.

Na verdade, a cada quatro anos, a sociedade vai às urnas acreditando que depositou (voto) sua confiança no grupo político que irá fazer a diferença na vida do seu município.

 Há um assunto, no entanto, que precisa ser dilatado no coração da sociedade: “O despreparo dos cargos comissionados em suas atribuições”! 

 Entretanto, o compromisso selado entre o candidato a prefeito junto às coligações é evidenciado com as indicações dos vereadores eleitos da base do prefeito, que assumem a competência de indicar seus apadrinhados; é ai que mora o perigo! 

 A nomeação de secretários que vão administrar as repartições públicas precisa - contudo - ser amparada ao conhecimento da devida função, até porque não se trata de amizade entre políticos e, sim, de gestar políticas públicas no ventre da ética, da moral e dos bons costumes - sobretudo - respeitando às prerrogativas do artigo 37 da Constituição Federal (CF). 

A escalação de pessoas despreparadas e mal-intencionadas indicados (as) pelo legislador (é claro) faz uma mal danado à cidade. 

 Quando o prefeito de sua cidade está perdido em suas atribuições que lhes são conferido, a prefeitura (covil de lobos), está refém de um legislativo vicioso e acomodado com as trocas de favores e, isso por sua vez, é notado nos serviços públicos de péssima qualidade, falta de medicamentos, praças e prédios públicos abandonados, escassez de atividades de lazer, esportivas e culturais nos bairros, a inexistência de programas habitacionais, entre outras políticas governamentais fragilizadas. 

 E a sua cidade, é assim?

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