Adeir Alves:
“A etimologia da palavra ‘vereado derivada de ‘verea’, que significa caminho, exemplifica que a autoridade pública deve caminhar pela comunidade, cuidando do bem-estar de seus representados.”
A “Câmara Municipal,” representante legítima do povo, é a caixa de ressonância da prefeitura e responsável por garantir direitos sociais, individuais, liberdade e justiça.
Sendo a guardiã dos valores éticos e morais, se o poder legislativo não flui bem, a gestão pública, na sua proporção, sente! Nos últimos quatros anos, o parlamento foi moldado por eufemismo ao poder executivo e, isso, por sua vez, acentuou a morosidade nas políticas públicas pertinentes aos governados.
“A ausência de investimento nas praças, a resistência na descentralização do esporte, das atividades culturais e de lazer; a fragilidade na limpeza pública; o olhar crítico ao transito e a segurança pública municipal, a escassez de programas sociais, o esquecimentos da troca dos oito (08) mil metros de canos de amiantos, entre outras questões inerentes às regiões periféricas corrobora o contexto”.
O distanciamento do legislador dos territórios e dos setores administrativos acende o senso crítico frente a esse paradoxo indelével motivado ao eufemismo. Os vereadores têm a faca e o queijo nas mãos, mas parecem não conseguir despertar o interesse da sociedade por suas responsabilidades. As sessões vazias, no entanto, evidenciam um robusto indicador para a necessidade de mudança.
Contudo, faltando menos de dois meses para o fim do mandato, as autoridades legislativa, fazendo uso de suas atribuições legais e respaldados pelo artigo 24 da Lei Orgânica (LO), têm livre acesso às repartições públicas. Após realizarem a "lição de casa" e se inspirarem nos princípios cívicos, espera-se (é claro) que práticas como o modus operandi que resultou na fabricação do "Falso Sequestro", o “jornal” que culminou com a cassação da chapa do ex-prefeito, e a deselegante "Operação Golpe Baixo" seja relevante
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