Um tema cada vez mais presente e frequente tem despertado o senso crítico da comunidade, é o número alarmante de jovens — em sua maioria negros — envolvidos com atividades ilícitas e apreendidos pelas forças de segurança nas regiões periféricas.
A ausência de políticas públicas eficazes, como a oferta de esportes, cultura e lazer nos bairros alavanca um estado de abandono.
Esse descaso turbina o distanciamento entre governo e governados, criando um espaço fértil para a fragilidade de nossa juventude.
Outro aspecto que salta aos olhos é a ausência dos vereadores — eles que deveriam ser a voz da sociedade nas estruturas públicas - na verdade- preferem a prática sistemática do eufemismo a suas singelas atribuições. Enquanto os bairros convivem com a escassez de políticas públicas basilares, infelizmente, muitos representantes municipais parecem estar comprometidos com os interesses políticos ao bem-estar coletivo.
Enquanto os donos da grande imprensa lucram com verbas públicas, a omissão institucional alimenta a inversão de valores; o que deveria ser uma informação vira um espetáculo, o sofrimento transforma em manchetes, e a responsabilidade ética (é evidente) ninguém assume.
“A Hegemonia dos donos da imprensa evidencia um cenário dantesco e pérfido à nossa sociedade ”
Por que os territórios estão abandonados?
Por que os legisladores não ocupam o lugar que lhes cabe na defesa da sociedade?
Caros leitores, essa negligências das autoridades, enquanto os veículos de comunicação seguem abocanhando os recursos públicos, há uma realidade indelével que se repete: bairros acolhidos pela espúria lógica, onde a ética é sepultada e a injustiça se naturaliza.
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